Açoriano Oriental
Segunda fase da variante à cidade da Horta custa 8 ME e deve arrancar em 2023

A segunda fase da variante à cidade da Horta, na ilha do Faial, vai custar cerca de oito milhões de euros e deve arrancar no início de 2023, anunciou o presidente do Governo Regional.


Autor: Lusa/AO Online

“A nossa expetativa é que as obras possam começar em 2023, porque os processos de contratação pública são o que são”, afirmou José Manuel Bolieiro, na apresentação do projeto da nova rodovia, na Horta, adiantando que, “sem falsos otimismos”, a execução física da obra deverá começar, “no limite, no início de 2023”.

 A nova estrada, que vai ser construída na zona alta da cidade, com o objetivo de reduzir o tráfego junto ao centro, terá uma extensão de cerca de 3 quilómetros, com três faixas de rodagem e uma ciclovia, e será financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). 

A primeira fase da variante à cidade da Horta, com uma extensão de 2,6 quilómetros ficou concluída em 2007, mas só passados 14 anos é que o Governo vai lançar a concurso a segunda fase.

“Tivemos todos, até agora, uma dificuldade de encontrar um cofinanciamento comunitário relevante para a envergadura de determinadas obras nas rodovias”, recordou José Manuel Bolieiro.

Para o governante, “é bom” poder agora “aproveitar a oportunidade” que o PRR oferece, para responder às “justas ambições” das populações. 

O presidente do Governo de coligação (PSD, CDS e PPM) lembrou que as obras integradas no PRR têm um prazo de execução mais curto, manifestando o desejo de, por essa razão, poder antecipar o prazo de conclusão da 2ª fase da variante para 2025.

 “Tudo faremos, com competência, diligência, empenho, para que se antecipem estes prazos. Mas prefiro hoje apontar datas mais realistas, contando com a conflitualidade de contenciosos, com a burocracia dos procedimentos de contratação pública, com as incertezas decorrentes da orografia, do próprio piso e perfil da via, para que depois possamos dizer: afinal, conseguimos mais cedo”, sublinhou.

Para que a obra possa começar dentro dos prazos previstos, é necessário que a aquisição ou expropriação de terrenos, bem como os concursos para a execução da obra, não se prolonguem em demasia, alertou.

 “Espero o empenho de todos. Os particulares, os privados, os proprietários, naquelas que sejam as soluções de necessidade de negociação”, apelou.


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