Autor: Lusa/AO online
Numa declaração feita esta manhã em plenário, Schulz disse que, "70 anos após a libertação de Auschwitz, os judeus na Europa ainda temem pela sua segurança", relembrando os ataques terroristas na semana passada, em Paris, contra o jornal Charlie Hebdo, polícias e um supermercado judaico, que provocaram 20 mortos, incluindo os autores dos atentados.
As imagens que marcaram o momento da libertação dos prisioneiros de Auschwitz "chocam o mundo até hoje", disse Martin Schulz, referindo-se às imagens de pessoas com "vidas roubadas" e relembrando aquelas - a maioria - para as quais a chegada dos libertadores já foi demasiado tarde.
"Auschwitz não foi o único local, mas foi o local central de um genocídio organizado, o maior da história humana", afirmou Martin Schulz.
"Temos de lutar todos os dias contra formas de pensamento e ideologias que julgávamos estarem ultrapassadas", acrescentou, referindo-se ao antisemitismo, à xenofobia, ao ódio e à intolerância.
Mais de um milhão de pessoas perderam a vida no campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, estabelecido pelos nazis em 1940.