Em comunicado, a CDU avança ter entregado as listas ao município da Lagoa, sendo Ricardo Tavares o candidato à Câmara e João Almeida à Assembleia Municipal.

“Para esta candidatura, importa garantir à população uma habitação digna e acessível, enquadrada numa organização urbana eficiente, dando particular relevo aos transportes públicos, que devem ser compensadores em termos de custo e de frequência”, lê-se na nota de imprensa.

A coligação diz ainda ser necessário começar uma “luta às dependências”, atacando o "problema" na “raiz” e “garantindo às pessoas as condições necessárias, não só materiais, mas também culturais e psicológicas” para uma melhor qualidade de vida.

“Outro assunto de primeira importância no concelho é a luta às dependências, tanto das drogas como do álcool, e à violência doméstica, muitas vezes interligada, considerando que tal problema se avolumou ao ponto de destruir a vida de numerosas famílias e de ameaçar a segurança da comunidade”, assinala o comunicado.

A CDU refere que a candidatura pretende “colocar no centro das atenções a necessidade” de alterar as “políticas do costume”.

“Os últimos anos demonstraram que a alternativa não passa pelo PS – aliás, os programas e propostas de PSD, CDS-PP e PS dos últimos anos são, no essencial, semelhantes, mudando apenas os protagonistas. Mas o que é preciso é uma mudança real de política”, conclui a nota de imprensa.

Nas autárquicas de 2017, o PS venceu as eleições para a Câmara da Lagoa com 70,17% dos votos (cinco mandatos), o PSD teve 23,67% (dois mandatos) e o PCP teve 2,48%.

O concelho da Lagoa é atualmente liderado pela socialista Cristina Calisto.

Até ao momento, anunciaram a candidatura à Câmara da Lagoa Cristina Calisto (PS), José Pacheco (Chega), António Vasco Viveiros (PSD/CDS-PP/PPM), Mário Rui Pacheco (BE) e Ricardo Tavares (CDU).

As eleições autárquicas estão marcadas para 26 de setembro.