Rentabilidade dos certificados de reforma recua para 5,23% em janeiro

A rentabilidade dos últimos 12 meses do Fundo de Certificados de Reforma (FCR) recuou para os 5,23% em janeiro, segundo o folheto informativo mensal do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS).


Trata-se de uma descida face aos 8,17% divulgados na comunicação do mês passado.

A 10 de fevereiro, a rentabilidade dos últimos 12 meses do FCR fixou-se nos 5,23%, com o valor da carteira do fundo dos certificados de reforma a rondar os 26 milhões de euros.

O desempenho menos positivo dos chamados PPR do Estado nos últimos 12 meses explica-se sobretudo pelo decréscimo das rentabilidades associadas aos ativos de dívida da OCDE (que baixou de 10% para 5,76%) e das ações (que reduziu de 20,58% para 15,08%).

A dívida pública portuguesa, com um peso atualmente de 25,72% na carteira, apresentou uma rentabilidade também positiva de 2,2%.

Os certificados de reforma do setor público, que entraram em vigor em março de 2008, são um mecanismo de fomento à poupança e que visa permitir aos subscritores ter uma pensão mais elevada na altura da reforma.

O instrumento, previsto na Lei de Bases da Segurança Social, é um regime de capitalização, de adesão individual e voluntária, cuja organização e gestão é da responsabilidade do Estado.

As contribuições de cada aderente são depositadas na sua conta, convertendo-se em certificados de reforma, e integram um fundo autónomo, gerido pelo Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social.

O trabalhador inscrito na Segurança Social pode optar por descontar 2% ou 4% da remuneração média ou 6% para os aderentes com 50 ou mais anos.

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