Rentabilidade dos certificados de reforma piora em dezembro para 8,17%
16 de jan. de 2013, 15:12
— Lusa/AO online
Trata-se de uma descida face aos 9,05% divulgados na comunicação do mês passado.
A 09 de janeiro, a rentabilidade dos últimos 12 meses do FCR fixou-se nos 8,17%, com o valor da carteira do fundo dos certificados de reforma a rondar os 25,88 milhões de euros.
As ações, com um peso atual de 12,42%, registaram rentabilidades positivas nos últimos 12 meses de 20,58%.
Já os títulos de dívida pública de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), com um peso atual de 61,82% na carteira do FCR, conseguiram uma rentabilidade positiva nos últimos 12 meses de 10%.
A dívida pública portuguesa, com um peso atualmente de 25,47%, apresentou uma rentabilidade também positiva de 2,25%.
O chamado 'PPR do Estado' recuperou desde o início de 2012, depois de em 2011 ter registado rentabilidades negativas consecutivas a partir de março, penalizado pela crise que tem vindo a afetar o mercado da dívida portuguesa e a pressionar os juros no mercado secundário.
No início de 2012, o fundo gerido pelo Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS) conseguiu “saltar” para terreno positivo, tendo em janeiro do mesmo ano registado uma rentabilidade nos últimos 12 meses de 1,46%.
Os certificados de reforma do setor público, que entraram em vigor em março de 2008, são um mecanismo de fomento à poupança e que visa permitir aos subscritores ter uma pensão mais elevada na altura da reforma.
O instrumento, previsto na Lei de Bases da Segurança Social, é um regime de capitalização, de adesão individual e voluntária, cuja organização e gestão é da responsabilidade do Estado.
As contribuições de cada aderente são depositadas na sua conta, convertendo-se em certificados de reforma, e integram um fundo autónomo, gerido pelo Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social.
O trabalhador inscrito na Segurança Social pode optar por descontar 2% ou 4% da remuneração média ou 6% para os aderentes com 50 ou mais anos.