Açoriano Oriental
REN diz que aumento salarial de 1,5% foi acordado antes de Governo decidir congelar salários
O aumento salarial de 1,5 por cento para os trabalhadores da REN foi decidido antes do anúncio do congelamento de salários no sector empresarial do Estado, disse hoje à Lusa fonte oficial da empresa.

Autor: lusa

O presidente da REN, Rui Cartaxo, anunciou na sexta feira, na conferência de imprensa de resultados anuais, que os trabalhadores do sector eléctrico, que inclui os funcionários da sua empresa e da EDP, iriam ter um aumento salarial de 1,5 por cento este ano.

Um dia antes, o Ministério das Finanças tinha anunciado que o sector empresarial do Estado (onde a REN se enquadra) deveria respeitar as orientações salariais adoptadas para a Função Pública, congelando os salários e outras matérias pecuniárias que tenham repercussões nos próximos anos.

"Esta orientação deverá prevalecer sobre decisões que possam ter sido já adoptadas pelas empresas, mas ainda não executadas, que disponham em sentido diferente", refere o Ministério das Finanças num comunicado divulgado na quinta feira.

Em comunicado, enviado na sexta feira à noite, a REN veio esclarecer que "está a estudar as medidas a adoptar com vista a garantir o cumprimento das orientações do Governo quanto à política salarial das empresas do Estado e participadas".

Contactada pela Lusa, fonte oficial da REN adiantou que "o aumento salarial foi acordado entre a empresa e os sindicatos antes da decisão do Governo", escusando-se a adiantar que tipo de medidas a empresa agora liderada por Rui Cartaxo vai tomar para cumprir as orientações governamentais.

Questionada sobre se a REN admite recorrer ao "estatuto de excepção" para fazer aumentos salariais este ano, medida já adoptada pela TAP e admitida pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), fonte oficial remeteu para "segunda ou terça feira" mais "dados sobre o assunto", salientando apenas que haverá "conversas" com as entidades envolvidas, ou seja, sindicatos e Governo.

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