Açoriano Oriental
Reitor da Universidade dos Açores defende rigor orçamental para superar desafios

O reitor da Universidade dos Açores defendeu esta segunda-feira a necessidade de adotar um “grande rigor orçamental” como forma de executar o programa de ação face às restrições financeiras com que se confronta o ensino superior em Portugal.

Reitor da Universidade dos Açores defende rigor orçamental para superar desafios

Autor: Lusa/AO online

“Nos próximos quatro anos, a Universidade dos Açores vai continuar a trabalhar num quadro de grandes restrições financeiras fruto do subfinanciamento a que continua votado o ensino superior em Portugal. Só com grande rigor orçamental e implementação de medidas que gerem mais receitas próprias será possível executar o programa de ação proposto e manter as contas equilibradas”, declarou João Luís Gaspar.

O reitor, que hoje tomou posse para cumprir um segundo mandato, até 2022, no campus de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, propõe-se aumentar o número de estudantes, em particular estrangeiros, conseguir novos projetos e serviços, a par da constituição de empresas de base tecnológica e parcerias empresariais.

João Luís Gaspar foi reeleito em fevereiro reitor da Universidade dos Açores para conduzir os destinos da academia açoriana por mais quatro anos, tendo a recondução sido assegurada com dez votos do Conselho Geral, por oposição aos quatro votos conquistados por Tomás Ponce Dentinho, que concorria no ato eleitoral.

O responsável pela academia açoriana quer ainda apostar no registo de patentes, incentivar o mecenato e dinamizar a venda de serviços como forma de aumentar as receitas próprias da academia.

Para João Luís Gaspar, há que dar continuidade à luta pelo acesso da universidade aos programas operacionais, “vedados pela condição geográfica ou natureza institucional”, a par de uma majoração de verbas para fazer face à condição insular e tripolar da academia, agravada nos Açores pela dispersão territorial.

“Não queremos subsídios, mas sim garantir que, tendo os mesmos deveres das congéneres nacionais, temos os mesmos direitos”, frisou.

A presidente do Conselho Geral da Universidade dos Açores, Maria José Gil, defendeu uma academia aberta ao mundo, capaz de gerar parcerias de desenvolvimento económico, social e cultural.


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