A mudança de nível significa que um ataque é "altamente provável", sem que seja necessário existirem informações sobre uma "ameaça iminente", explicou Theresa May.

A escala de alertas de segurança britânica tem cinco níveis, sendo "grave" o penúltimo da classificação.

"O aumento do nível de ameaça está relacionado com os acontecimentos na Síria e no Iraque, onde grupos terroristas estão a planear ataques contra o Ocidente", explicou a ministra.

"Alguns desses planos incluem previsivelmente combatentes que partiram do Reino Unido e da Europa para participar nesses conflitos", acrescentou.

A última alteração da escala de risco de atentados terroristas no Reino Unido ocorreu em julho de 2011, quando o Ministério do Interior baixou o alerta para o nível "substancial", depois de uma análise do organismo responsável, o Centro Conjunto de Análise do Terrorismo britânico (JTAC, sigla em inglês).

Estes alertas servem para que "os profissionais de segurança, no setor privado e público, tomem decisões informadas sobre o nível de segurança adequado no Reino Unido", disse May.

"As decisões do JTAC sobre o nível de segurança são tomadas com base nas últimas informações dos serviços secretos e são independentes do governo", sublinhou.

Na passada semana, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou que fará "tudo o que for necessário para proteger os cidadãos" do Reino Unido, depois de ter sido divulgado que o "jihadista", que executou o jornalista norte-americano James Foley, na Síria, era provavelmente de origem britânica.