Autor: Lusa/AO Online
"Lutámos para que isto não acontecesse. Agora, que as conclusões são conhecidas, temos de pensar em alternativas. Esta redução pode ser uma oportunidade com vantagens económicas", disse Semião à agência Lusa.
Os Estados Unidos anunciaram hoje uma redução gradual dos trabalhadores portugueses da base das Lajes, na ilha Terceira, de 900 para 400 pessoas ao longo deste ano, e os civis e militares norte-americanos passarão de 650 para 165.
A NOPA esteve envolvida nos esforços dos últimos anos para evitar esta redução. Em encontros com políticos luso-americanos e representantes portugueses, Semião percebeu que as alternativas já estão a ser preparadas.
"No ano passado tive conversas com representantes do governo regional sobre este tema. As alternativas já começaram a ser pensadas. Estudos estão a ser feitos", disse Semião.
Em novembro do ano passado, a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) anunciou um estudo de requisitos logísticos para a instalação de uma unidade industrial no concelho da Praia da Vitória, onde se localiza a base.
Francisco Semião sugere, por exemplo, um centro para reformados.
"É apenas uma ideia, mas é algo que se adequa às instalações existentes e que teria vantagens. Os aposentados têm muito mais rendimento disponível do que os militares que lá estão. A economia local até pode sair beneficiada", disse.
A redução anunciada vai permitir ao Governo norte-americano uma poupança anual de 35 milhões de dólares (29,6 milhões de euros).
"A transição será muito difícil, mas estamos confiantes de que se encontrarão boas alternativas", concluiu o presidente da NOPA.
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