Açoriano Oriental
Saúde
Rastreio do cancro do colo do útero começa este mês
O Centro de Oncologia dos Açores inicia este mês o rastreio do cancro do colo do útero, estimando que sejam abrangidas cerca de 50 mil mulheres nas nove ilhas do arquipélago, revelou esta quinta-feira Raul Rego, presidente da instituição.
Rastreio do cancro do colo do útero começa este mês

Autor: Lusa / AO online
"Contamos começar a enviar as convocatórias na próxima semana para a população alvo, que é de cerca de 50 mil mulheres, entre os 25 e 69 anos", afirmou o presidente do Centro de Oncologia dos Açores, em declarações à Lusa.

O rastreio consiste numa colheita ginecológica que depois será submetida a processamento laboratorial para verificação de eventual patologia, sendo as doentes reencaminhadas para os hospitais se o resultado por positivo.

Este exame, que deve ser feito de três em três anos, será realizado nos centros de saúde, excepto nas ilhas Terceira, S. Jorge e Graciosa, onde será feito nas instalações do Centro de Oncologia dos Açores.

"O rastreio do cancro do colo do útero é um dos mais recomendados pela União Europeia, dada a sua eficácia", frisou Raul Rego, recordando a "elevada taxa" de incidência deste tipo de cancro.

Para inverter este quadro foi organizado este programa de rastreio, tendo em vista possibilitar um diagnóstico precoce, que é fundamental para a redução da morbilidade e mortalidade.

O programa de rastreio do cancro do clo do útero, promovido pelo Centro de Oncologia dos Açores, tem um custo estimado de 200 mil euros anuais.
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