Autor: Lusa/AO Online
Segundo o social democrata, as câmaras municipais da ilha Terceira "recusam-se a assumir a manutenção dos caminhos agrícolas, alegando não ter recursos humanos nem financeiros para tal, o que contraria o estipulado no Decreto Legislativo Regional 39/2008/A de 12 de agosto. E responsabilizam o governo regional, que nada faz sobre a matéria, pois, apesar dos milhões anunciados de investimento em caminhos agrícolas, a verdade é que não se vislumbra a manutenção efetiva dos mesmos".
Rui Espínola dá como exemplo o que se passa no concelho da Praia da Vitória, onde "apesar do assunto já ter sido amplamente discutido, quer em reunião de câmara, quer na assembleia municipal, a autarquia se recusa frontalmente a assumir a manutenção de qualquer caminho da rede agrícola, acabando essa atividade por ser realizada pelas juntas de freguesia que, com parcos recursos humanos e financeiros, fazem um esforço gigantesco para melhorar o acesso às explorações e permitir uma melhoria desta atividade económica. Ora, isto é inadmissível", considera o vice presidente do PSD/Terceira.
No comunicado do partido, Rui Espínola lembra que a atividade agrícola "é um dos pilares basilares da nossa economia, sendo por isso fundamental que se criem condições para que a mesma se desenvolva de forma eficaz e rentável. Percorrer os caminhos agrícolas desta ilha é, atualmente, uma autêntica adversidade para todos os empresários agrícolas, que por imperativo da sua atividade são obrigados a fazê-lo".