Açoriano Oriental
PSD/Açores exorta Vasco Cordeiro a dialogar com professores

O presidente do PSD/Açores, Duarte Freitas, exortou esta quarta feira o líder do Governo Regional, Vasco Cordeiro, a retomar o diálogo com a classe docente, vincando que o secretário com a pasta "já não existe".

PSD/Açores exorta Vasco Cordeiro a dialogar com professores

Autor: Lusa/AO Online

"A não existir um secretário com capacidade de diálogo com os professores, fica o apelo e o desafio para que o presidente do Governo intervenha para resolver esta situação, que se retome o diálogo, que as nossas competências próprias em termos autonómicos sejam exercidas", assinalou o social-democrata.

Duarte Freitas falava aos jornalistas no fim de uma visita à Escola Básica Integrada de Rabo de Peixe, no concelho da Ribeira Grande, e abordava a greve de professores na região, pedindo os docentes, por exemplo, o descongelamento total das carreiras.

O PSD/Açores, lembrou o seu líder, apresentou no parlamento regional uma proposta "que tenta, com justiça e sensatez, resolver a questão", e que passa pelo recuperar na íntegra do tempo de serviço dos professores ainda por recuperar, entre 1 de janeiro de 2019 e 2023.

"Aproveitem a boa proposta do PSD/Açores, justa e sensata, justa para os professores, sensata para o orçamento público (...) e assim se consiga resolver" a situação, prosseguiu Duarte Freitas.

O social-democrata não pede a demissão do secretário com a pasta da Educação, Avelino Menezes, mas sempre adianta que se fosse chefe do executivo regional "este secretário já não estava em funções, isso é evidente".

O Governo dos Açores e uma delegação representativa de professores estiveram reunidos na terça-feira, mas o titular da pasta da Educação reiterou que não vai negociar e irá adotar na região a solução que for encontrada a nível nacional.

Avelino Menezes foi confrontado com uma manifestação de várias dezenas de professores que o assobiaram à entrada da Escola Básica e Integrada dos Arrifes, no concelho de Ponta Delgada, ilha de São Miguel, onde foi assistir à apresentação do projeto base das novas instalações daquele estabelecimento de ensino.

Nos Açores foram já recuperados dois anos e dois meses de tempo congelado, mas há ainda cerca de sete anos de tempo de carreiras por recuperar.

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