Açoriano Oriental
PSD apela à união de forças dos Açores e do continente
O presidente do PSD/Açores voltou a apelar à união de forças na região e no continente para que se encontrem soluções que mitiguem o impacto da redução militar norte-americana na Base das Lajes.
PSD apela à união de forças dos Açores e do continente

Autor: Lusa/AO Online

 

"Precisamos de juntar esforços nos Açores, em Lisboa, em Bruxelas e em Washington para conseguir concretizar um projeto de fundo que possa aproveitar o potencial do porto da Praia [da Vitória], o potencial das infraestruturas da Base das Lajes e para que consigamos vislumbrar uma nova oportunidade na Terceira” e projetar a ilha “e também os Açores a outros níveis de desenvolvimento sustentado", frisou.

Duarte Freitas falava em declarações aos jornalistas, na Praia da Vitória, no final de uma reunião com representantes da Comissão Representativa dos Trabalhadores portugueses na Base das Lajes (CRT).

Para o líder regional social-democrata, o momento exige que se coloque de lado as diferenças político-partidárias.

"Se todos estivermos sintonizados e fizermos um esforço de colocar as questões institucionais acima das questões político partidárias, acho que podemos todos ganhar na abordagem que temos que fazer para o futuro desta situação", disse.

Questionado sobre o plano de revitalização da ilha Terceira, apresentado pelo Governo Regional, Duarte Freitas disse que "todos os contributos são importantes", mas lembrou que a Terceira já estava numa “situação difícil" antes de ser anunciada a redução norte-americana na Base das Lajes.

"Temos que perceber que a situação que vivemos hoje já é grave, por aquilo que se fez ou não se fez no passado”, mas “agora pode ser ainda mais grave face a estes impactos que vêm do exterior", salientou o presidente do PSD/Açores, alegando que algumas das medidas previstas no plano são promessas antigas do Governo Regional, como a construção de um parque tecnológico, prevista desde 2004.

Quanto à relação com os Estados Unidos, o líder regional social-democrata reiterou que a “decisão unilateral" dos norte-americanos "terá que ter consequências".

"Vão ter que assumir as suas responsabilidades, desde logo perante a força laboral, perante aquilo com que o anterior secretário de Estado Leon Panetta se tinha comprometido”, defendeu, alegando que isso é necessário, por um lado, para manter o maior número possível de trabalhadores na Base das Lajes e, por outro, para garantir que aqueles que eventualmente saiam o façam de uma forma faseada e com indemnizações.

 

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