Açoriano Oriental
Proteção Civil dos Açores espera 200 participantes em congresso internacional

A Proteção Civil dos Açores organiza pela primeira vez um congresso internacional, nos dias 06 e 07 de junho, e estima reunir cerca de 200 participantes para debater “novos desafios, ameaças e capacidades”.

Proteção Civil dos Açores espera 200 participantes em congresso internacional

Autor: Lusa/AO Online

“Estamos a prever, no mínimo, cerca de 200 pessoas a participar neste congresso”, avançou, em declarações aos jornalistas, o secretário regional da Saúde dos Açores, Rui Luís, que tutela a Proteção Civil, à margem da apresentação do congresso, que terá lugar em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira.

Entre as principais temáticas em debate estarão as alterações climáticas, que, segundo Rui Luís, já têm levado a que os Açores sejam fustigados por fenómenos meteorológicos com maior frequência e em alturas do ano menos comuns.

“Esta nova problemática global que interessa a todos, e que tem estado na ordem do dia, sob o ponto de vista das causas e das implicações que as alterações climáticas estão a provocar ao nível das temperaturas, da subida do nível da água do mar, das tempestades, leva à necessidade de a população, organismos e governos estarem cada vez mais bem preparados perante as ocorrências”, salientou.

Além das alterações climáticas, estarão em debate a proteção civil em Portugal, o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, a gestão de riscos, a comunicação em emergência, a intervenção psicossocial em emergência e a emergência médica pré-hospitalar.

Ao todo, o I Congresso Internacional de Proteção Civil Azores 2019 vai juntar em Angra do Heroísmo cerca de três dezenas de especialistas, entre eles o diretor do Programa de Resgate da Universidade do Texas, Paul Gunnels, o diretor operacional para a Coordenação de Emergência do Departamento Italiano de Proteção Civil, Luigi D’Angelo, o presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, Jorge Miranda, e a 2.ª comandante operacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil, Patrícia Gaspar.

“Esperamos que a participação de opiniões de especialistas com um vasto e reconhecido saber, quer no âmbito da proteção civil, quer na análise científica dos riscos e das ameaças futuras, possa trazer uma maior consciencialização da sociedade civil e ajudar a orientar a procura de novas soluções e a aquisição de novas competências em todas as entidades com responsabilidade no âmbito da proteção civil”, afirmou o secretário regional da Saúde.

Segundo Rui Luís, os Açores já têm uma “cultura de proteção civil”, fruto da crescente aposta na formação dos diferentes agentes, mas era importante refletir sobre as estratégias de combate a novos desafios “globais e diferenciadores”.

“Achámos que era fundamental todos os agentes de proteção civil se encontrarem num momento único de reflexão conjunta sobre essas preocupações e desafios para o futuro”, frisou.


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