Autor: Lusa/AO online
As
propostas, que os deputados vão analisar e votar, vão no sentido de os
estabelecimentos comerciais deixarem de disponibilizar utensílios de
plástico descartáveis, como pratos, copos, talheres ou palhinhas, e
começarem a oferecer aos seus clientes alternativas mais amigas do
ambiente, reutilizáveis ou de materiais facilmente recicláveis.
O
partido Pessoas, Animais e Natureza (PAN) apresentou também um projeto
de lei para acabar com a comercialização de detergentes e cosméticos com
microplásticos.
A
proposta do Partido Ecologista os Verdes (PEV)define a proibição da
comercialização e importação de utensílios de refeição descartáveis em
plástico.
O
grupo parlamentar de os Verdes, que aponta um período de três anos de
adaptação para os fabricantes, salienta ser possível encontrar no
mercado exemplos de 'louça' descartável composta maioritariamente por
materiais biodegradáveis ou por fibras vegetais naturais, como papel ou
soluções a partir de cana de bambu.
O
projeto de lei do PAN prevê que as refeições e bebidas a consumir nos
restaurantes, bares, cantinas, discotecas ou festivais "devam ser sempre
servidas em louça reutilizável".
O
Bloco de Esquerda (BE) propõe que os utensílios de plástico sejam
substituídos por materiais biodegradáveis, mas também pelo não uso ou
pela utilização de materiais duradouros de baixo impacte ambiental.
O
projeto de lei do PCP determina a obrigatoriedade de disponibilização
aos consumidores de alternativa à distribuição de utensílios de refeição
descartáveis em plástico em eventos comerciais abertos ao público e em
estabelecimentos comerciais.
O
projeto de resolução do PSD recomenda ao Governo que promova estudos
sobre as alternativas à utilização de louça descartável de plástico,
realize campanhas de sensibilização para a redução do seu uso, e defina
uma estratégia para a redução gradual da sua utilização.