Autor: António Sampaio, Lusa / AO online
Em entrevista à Lusa, em Sevilha, onde intervém hoje na reunião informal dos ministros da Energia e do Ambiente dos 27, o ex-ministro da Economia português analisou os actuais elementos essenciais do debate energético, uma das prioridades da presidência espanhola da União Europeia (UE).
Mesmo num cenário de pressão orçamental devido à crise, Manuel Pinho considera que é “possível e desejável” continuar a apostar nas renováveis mas que para isso é essencial desenvolver “um bom modelo de negócio”.
“Acredito que estes investimentos têm que ser maioritariamente com fundos privados”, disse, citando o caso da REN, empresa onde o Governo tem participação mas que é gerida “com critérios privados e cotada em bolsa”.
“Há que criar condições para serem essas empresas a fazer os investimentos. Não se pode, nestas circunstâncias, pedir aos orçamentos de Estado para financiar este tipo de investimentos”, defendeu.
Mesmo num cenário de pressão orçamental devido à crise, Manuel Pinho considera que é “possível e desejável” continuar a apostar nas renováveis mas que para isso é essencial desenvolver “um bom modelo de negócio”.
“Acredito que estes investimentos têm que ser maioritariamente com fundos privados”, disse, citando o caso da REN, empresa onde o Governo tem participação mas que é gerida “com critérios privados e cotada em bolsa”.
“Há que criar condições para serem essas empresas a fazer os investimentos. Não se pode, nestas circunstâncias, pedir aos orçamentos de Estado para financiar este tipo de investimentos”, defendeu.