Autor: Lusa/Açoriano Oriental
“A mensagem do Irão é que o terrorismo é um problema de todos e é necessária unidade e a cooperação regional e internacional para lutar contra o extremismo e a violência”, escreveu Rohani, num comunicado publicado na página oficial da Presidência iraniana.
O parlamento do Irão e o mausoléu do 'ayatollah' Khomeini em Teerão foram hoje atacados por sete ou oito homens armados e bombistas suicidas, que se fizeram explodir ou foram abatidos pelas forças de segurança, segundo meios de comunicação iranianos.
Dos ataques resultaram 12 mortos e dezenas de feridos.
Trata-se dos primeiros atentados no Irão reivindicados pela organização ‘jihadista’ Estado Islâmico, o grupo radical sunita que o Irão xiita combate na Síria, apoiando as forças do Presidente Bashar al-Assad.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, esteve na Arábia Saudita há cerca de três semanas, na sua primeira viagem ao estrangeiro, onde acusou o Irão de desestabilizar a região do Médio Oriente e de apoiar os “crimes indescritíveis” do regime sírio.
O chefe de Estado norte-americano apelou na altura a todas as nações para “trabalharem para isolar o Irão e [privá-lo] dos fundos que financiam o terrorismo”, tendo sido secundado pelo rei Salman da Arábia Saudita que qualificou Teerão de “ponta de lança do terrorismo mundial”.
A Arábia Saudita é de maioria sunita e segue uma linha ultraconservadora do islamismo, o ‘wahabismo’, sendo o Irão o seu grande rival na região.