Açoriano Oriental
Presidente da República conheceu Centro de Vulcanologia
O Presidente da República terminou hoje uma deslocação aos Açores com uma visita ao Centro de Vulcanologia da Universidade, onde se inteirou do acompanhamento científico feito à actividade sísmica e vulcânica em todo o arquipélago.
Presidente da República conheceu Centro de Vulcanologia

Autor: Lusa / AO online
    Este foi o último ponto do programa da visita de Cavaco Silva à região autónoma, que incluiu passagens, desde sábado, pelas ilhas Terceira, Pico, Faial e São Miguel e uma jornada do Roteiro da Ciência, dedicada desta vez às ciências e tecnologias do Mar.

    Na Universidade dos Açores, onde recordou que já deu aulas no departamento de Economia e Gestão, o Chefe de Estado teve oportunidade de conhecer a “parceria muito forte” desenvolvida entre o Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos e a Protecção Civil açoriana.

    Uma cooperação que, segundo a sua directora, consiste em “dar informação do que se passa nos Açores” ao nível dos fenómenos naturais ao Governo açoriano, que tutela o Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros.

    Durante a visita, Gabriela Queirós explicou como são acompanhadas as crises sísmicas e vulcânicas nas ilhas e ofereceu ao Presidente da República uma mapa da sismicidade do arquipélago registada durante o período em que Cavaco Silva esteve nos Açores.

    Além disso, o Chefe de Estado recebeu um fragmento da erupção submarina da Serreta, a última verificada no arquipélago, num momento de descontracção que serviu para o Cavaco Silva dizer que “levar um bocado dos Açores não viola a autonomia político-administrativa” das ilhas.

    Cavaco Silva, aplaudido diversas vezes por alunos e funcionários da instituição, assistiu, ainda, à actuação de várias tunas académicas durante a visita à única instituição de Ensino Superior do arquipélago, composta por dez departamento e duas escolas de enfermagem.

    Na reitoria, o Presidente da República reafirmou a necessidade de uma maior interligação entre as universidades e as empresas portuguesas como forma de aumentar a competitividade numa economia global.

    Questionado pelos jornalistas sobre o que espera do Orçamento de Estado para 2008, o Presidente da República adiantou que ainda não falou com o primeiro-ministro sobre esta matéria, mas teve “apenas uma troca de impressões geral”.

    “Agora é tempo da Assembleia da República e dos deputados fazerem a apreciação deste documento muito importante para o futuro dos portugueses em 2008”, disse o Presidente da República.
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