Autor: Lusa/AO Online
Segundo o esboço do plano de redistribuição de refugiados elaborado pela Comissão Europeia a que a Lusa teve acesso, prevê-se uma repartição de 15.600 refugiados chegados a Itália, 50.400 à Grécia e 54.000 à Hungria, num total de 120 mil.
De acordo com os métodos de cálculo sugeridos por Bruxelas - que têm em conta a população, o Produto Interno Bruto e o desemprego - Portugal deverá acolher 400 refugiados que chegaram a Itália, 1.291 à Grécia e 1.383 à Hungria, num total de 3.074.
Estes 120 mil requerentes de asilo acrescem aos 40 mil, cuja transferência de um Estado-membro para outro (relocalização) na UE tinha já sido proposta por Juncker em maio.
As pessoas em causa não podem escolher o seu destino, recebendo o país de acolhimento uma ajuda de seis mil euros por refugiado, segundo o projeto.
Juncker profere hoje o seu primeiro discurso do estado da União, perante a sessão plenária do Parlamento Europeu, um modelo iniciado pelo anterior presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.
A questão dos migrantes é um dos temas centrais da intervenção de Juncker, a que se segue um debate com os eurodeputados.
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