Açoriano Oriental
PPM teme coligação de esquerda que crie "Frente Popular em Portugal"
O presidente do PPM defendeu este domingo que os resultados do partido foram os esperados e admitiu estar preocupado com uma coligação de esquerda que crie
PPM teme coligação de esquerda que crie "Frente Popular em Portugal"

Autor: Lusa/AO online

 “Da nossa parte fizemos a campanha que foi possível e obtivemos os resultados que eram expectáveis. Em relação à situação nacional, estamos muito preocupados com a possibilidade de um partido que não ganhou as eleições, o PS, pretender agora governar o país através de uma coligação de partidos de esquerda, renovando experiências da Europa da década de 30”, disse Paulo Estevão.

Com 0,28% dos votos, mais um ponto percentual que nas legislativas de 2011, o PPM conseguiu “manter a sua projeção eleitoral” o que era “um dos grandes objetivos do partido”, assinalou.

Perante os resultados nacionais, o responsável do Partido Popular Monárquico teme a criação de “uma espécie de frente popular em Portugal” ou seja, “uma coligação de partidos de esquerda – PS, BE e PCP – que podem conduzir o país para uma situação muito difícil”.

“Nós consideramos que neste momento está criado um problema de enorme instabilidade politica no país que nos preocupa muito”, atirou.

Nesse sentido, garantiu que “o PPM continuará disponível para congregar forças na área da AD” e destacou que “nalguns distritos os resultados dos votos, como em Aveiro ou Lisboa, são resultados que teriam apoiado a coligação”.

“Demonstrámos essa abertura [e] consideramos fundamental concentrar votos de centro-direita. A nossa disponibilidade existia e continua a existir”, acrescentou Paulo Estevão.

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