PPM recusa que mudanças no Governo açoriano se devam a "outros agentes políticos"
18 de abr. de 2022, 18:57
— Lusa/AO Online
“A remodelação
foi decidida no âmbito da coligação e não teve nada a ver com qualquer
tipo de declarações que foram feitas por outros agentes políticos. Não
teve nada a ver com declarações feitas há seis meses, há sete ou há dois
meses. Não tem nada a ver”, afirmou Paulo Estêvão à agência Lusa.O
deputado regional reforçou que as alterações no executivo resultaram de
uma “decisão tomada pela coligação cujo ‘timing’ e natureza foi
decidido pelo presidente do Governo Regional”, o social-democrata José
Manuel Bolieiro.“Esta remodelação,
que foi decidida no tempo em que o senhor presidente do governo
considerou mais adequado e nas áreas em que o senhor presidente
considerou mais adequadas, dá resposta a um novo contexto”, advogou.Segundo
disse, o “novo contexto” resulta da “experiência” governativa da
coligação PSD/CDS-PP/PPM e do “cenário muito difícil” provocado pela
“crise internacional”, pelos aumentos da inflação, das “taxas de juro” e
do “preço das matérias-primas”.Paulo
Estêvão considerou “evidente” a necessidade de enfrentar uma “postura
centralista” do Governo da República, que “está a prejudicar os
interesses dos Açores”.“As
mudanças que estão a ser operadas tornam o governo mais coeso e dão
mais experiência política, experiência do ponto vista governativo, e
permitem responder com mais agilidade ao novo contexto”, realçou.O
líder parlamentar do PPM/Açores não quis comentar a posição manifestada
pelo Chega, que à agência Lusa defendeu a saída do secretário do Mar e
Pescas, São João, indicado pelos monárquicos para o Governo Regional.