Açoriano Oriental
PPM pede audição do Governo Regional dos Açores sobre ligações aéreas entre ilhas
O PPM requereu hoje a audição, no parlamento açoriano, do secretário regional do Turismo e Transportes, alertando que a programação da SATA aponta para "o fim das ligações diretas" entre o Corvo e o Faial a partir de outubro
PPM pede audição do Governo Regional dos Açores sobre ligações aéreas entre ilhas

O deputado do PPM na Assembleia Legislativa dos Açores, Paulo Estêvão, refere que "a consulta do site" da companhia aérea açoriana SATA "permite concluir que, a partir de 25 de outubro de 2015, o Corvo deixará de ter qualquer ligação aérea direta com o Faial" e os voos com destino ou origem na mais pequena ilha dos Açores "passam a efetuar uma escala prévia na ilha das Flores”.

Para o PPM, se a programação da SATA se mantiver, a situação “prejudica gravemente" o Corvo, recordando que "situações pontuais ocorridas em anos anteriores, embora sucedessem apenas uma vez por semana, condicionaram fortemente a deslocação de passageiros com destino ou origem na ilha", o transporte de carga e de correio, que "sofreu atrasos drásticos", assim como "o escoamento da produção local (em especial de peixe)".

"O Governo Regional, enquanto único acionista do Grupo SATA, prepara-se para estrangular o nosso frágil tecido económico, inviabilizar o crescimento do setor turístico e condicionar, de forma drástica, a acessibilidade da população corvina ao exterior", sustenta o deputado do PPM.

O PPM, neste contexto, quer a audição urgente do secretário Regional do Turismo e Transportes na Comissão Permanente de Economia da Assembleia Legislativa, onde "exigirá a manutenção das ligações aéreas diretas com a ilha do Faial e das restantes conexões de rota com o resto da região".

"Se a programação da SATA se mantiver, a ilha do Corvo verá completamente hipotecadas as suas acessibilidades, assim como a sua atividade económica, a partir do final de outubro", acrescenta Paulo Estêvão, afirmando que a situação sucede "num momento em que se esperava justamente o contrário", tendo em conta que se "perspetivava o aumento do número de passageiros para a ilha - com origem nos encaminhamentos - devido ao aumento do fluxo turístico para a região que resultará da atividade das low cost".

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