A situação mais delicada está relacionada com um casal, com uma filha de sete meses, que ficou sem roupas de adultos e criança. Os danos afetaram também o berço e outros artigos de puericultura.
Um
amigo desta família, num pedido de auxílio público, revelou que existe a
necessidade de diversos eletrodomésticos e mobiliário, mas destacou a
necessidade de roupa para o casal e a criança.
“A menina veste
roupa de nove a 12 meses, utilizando fraldas com o número 5. A mãe da
criança calça 37 e veste o tamanho 37. O pai calça o número 39 e veste o
tamanho 40”, indicava o pedido de ajuda divulgado através das redes
sociais.
Duas lojas da Lagoa, Vanity Fair Store e Oficina da Beleza, estão a recolher bens para entregar aos moradores dos Mosteiros.
O
presidente da junta de freguesia dos Mosteiros, Carlos Cabral, revela
que bens e equipamentos também podem ser entregues na sede da Junta de
Freguesia dos Mosteiros.
“A prioridade são roupas”, assume o
presidente da Junta dos Mosteiros, salientando a existência de pessoas
idosas entre os desalojados.
Carlos Cabral revela que a Divisão de Ação Social da Câmara de Ponta Delgada, conjuntamente com os técnicos do Instituto da Segurança Social (ISSA) dos Açores , estão a efetuar um levantamento das necessidades para apoiar as famílias afetadas pela enxurrada nos Mosteiros.
“As pessoas ficaram a viver em casas de
familiares e estão a procurar orientar a sua vida. Perderam muitos bens e
equipamentos, sobretudo roupas, mobiliário e eletrodomésticos. Ainda
estamos a efetuar a limpeza no interior das casas, mas a destruição é
elevada. Tenho a certeza que a Câmara de Ponta Delgada e o Governo
Regional dos Açores vão apoiar as pessoas que foram afetadas pela
enxurrada”, vincou.
