Autor: LUSA/AO online
Em comunicado, a PJ refere que a investigação começou com procedimentos de segurança, efetuados pela direção do Serviço de Informações de Segurança (SIS), tendo o secretário-geral do Serviço de Informações da República Portuguesa (SIRP), Júlio Pereira, participado factos ao Ministério Público que apontavam para a existência de suspeitas de um crime de espionagem, por parte de um funcionário, a favor de um serviço de informações estrangeiro.
Fonte ligada ao processo adiantou à agência Lusa que o outro detido é de nacionalidade russa, estando em causa a venda ilegal de informações aos serviços russos.
O funcionário do SIS é um dos funcionários mais antigos do quadro do Serviço de Informações de Segurança.
A operação, que a PJ qualificou de “complexa e sensível”, foi realizada pela Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT), dirigida por Luís Neves, e decorreu entre o final da semana passada e domingo.
Os dois detidos, a quem foram apreendidos elementos com relevante valor probatório, foram presentes às autoridades judiciárias italianas, que determinaram que aguardem a extradição em prisão preventiva.
Durante a operação, intitulada “Top Secret”, a PJ deslocou funcionários a Itália que contaram com a colaboração da polícia de Stato, de Itália - Divisione Investigazioni Generali e Operazioni Special (DIGOS), da Interpol Roma e do Eurojust.
A investigação, é dirigida pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
*Notícia atualizada às 17h22