Açoriano Oriental
Phelps soma e segue, empate nos 100 livres femininos
A natação voltou a estar em evidência nos Jogos Olímpicos Rio2016, com Michael Phelps a aumentar o seu rico pecúlio de ouros e Simone Manuel e Penny Oleksiak a conquistarem o ouro nos 100 metros livres femininos.
Phelps soma e segue, empate nos 100 livres femininos

Autor: Lusa/AO online

O nadador norte-americano prossegue a sua demanda solitária de vencer as cinco provas em que está inscrito e somou o quarto triunfo, ao vencer nos 200 metros estilos, e encerra a sua participação já neste sétimo dia de natação, quando disputar a final dos 100 metros mariposa.

Phelps continua a alargar o seu vasto palmarés em Jogos Olímpicos, tendo somado a sua 22.ª medalha de ouro, em 26 pódios conquistados.

Emocionante e com final raro foi a prova dos 100 metros livres femininos, considerada a prova raínha dos Jogos, que teve um par vencedor, a norte-americana Simone Manuel e a canadiana Penny Oleksiak, cujos 52,70 constituíram ainda novo recorde olímpico. Simone Manuel tornou-se ainda na primeira norrte-americana a vencer esta prova nos Jogos desde 1984.

Em 1984, nos Jogos de Los Angeles, as nadadoras norte-americanas Nancy Hogshead e Carrie Steinseifer terminaram esta mesma prova dos 100 metros empatadas, constituindo este o único empate da história da natação nas olímpiadas.

Na véspera de se iniciar o atletismo, o Rio2016 soma já vários nomes marcantes e, além dos da natação - Phelps, Ledecky e Hosszu -, a ginástica faz-se representar com Simone Biles.

A texana, de 19 anos, já é campeã por equipas e no concurso individual e pode projetar no sábado esse recorde para um nunca visto total de cinco títulos, se ganhar por aparelhos no cavalo, solo e trave, em que é favorita.

A perfeição, seis títulos em seis possíveis, não vai acontecer, já que a 'minúscula' atleta (1,45 metros) falha a final das paralelas assimétricas, em que foi somente a sétima nos exercícios de hoje.

O domínio dos EUA na ginástica feminina prossegue, atingindo aqui um novo recorde: primeiro país a ganhar por quatro vezes o all around feminino: Carly Patterson (2004), Nastia Liukin (2008), Gabby Douglas (2012) e agora Simone Biles.

Um evento que também se vai aproximando do fim é o judo e na véspera de os 'pesos pesados' subirem ao tapete a tendência continua na repertição geográfica das medalhas.

Em -100 kg, o checo Lukas Krpalek ganhou por 'ippon' na final ao azeri Elmar Gasinov e nos -78 kg a norte-americana Kayla Harrison conservou o título, ante a esforçada francesa Audrey Tcheuméo, a quem inflingiu uma chave de braços mesmo em cima do tempo regulamentar, evitando que o combate fosse para ponto de ouro.

Depois do adiamento das finais de remo de quarta-feira, finalmente entregaram-se medalhas, sendo que apenas uma das seis de ouro não ficou na Europa - foi a de dois sem timoneiro masculino, com a Nova Zelândia.

A Alemanha ganhou duas (quadriscull masculino e feminino), a Polónia uma (double scull feminino), a Croácia uma (double scull masculino) e a Suíça também uma (quatro sem timoneiro masculino, ligeiro).

Correu bem o dia à Alemanha, que também assegurou o triunfo na carabina a três posições, a 50 metros, através de Barbara Engleder.

A juntar aos sucessos da catalã Mirea Belmonte na natação, a Espanha festejou o ouro da canoísta basca Maialen Chourraaut nas águas bravas, no K1 slalom.

Ainda nas águas bravas, disputou-se a final do C2 slalom masculino, com vitória dos primos eslovacos Ladislav e Peter Kantar.

A Coreia do Sul continua dominadora absoluta do tiro com arco, ganhando em singulares femininos com Chang Hye-jin, num dia em que as ilhas Fiji conseguiram as primeiras medalhas olímpicas de sempre, ao baterem na final de 'sevens' masculinos os britânicos, por 43-7.

O ténis de mesa continua a assistir ao domínio chinês, tendo Ma Long revalidado o título em singulares masculinos, ao derrotar claramente na final o seu compatriuta Jike Zhang, por 4-0

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