Três dias depois de somar a 19.ª e destronar da lista dos recordes a ginasta soviética Larissa Latynina, Phelps voltou a fazer história, sendo agora tricampeão olímpico em duas provas, algo que nunca ninguém conseguira na natação.

Na capital londrina, Phelps, que também tinha ajudado os Estados Unidos a ganhar os 4x200 metros livres e somado pratas nos 4x100 livres e nos 200 mariposa, passou a contar cinco medalhas.

Com os três ouros em Londres, o nadador de Baltimore soma agora 17 medalhas, outro dos seus inalcançáveis recordes, tendo em conta que os segundos da lista somam apenas nove e já estão retirados.

Latynina, o finlandês Paavo Nurmi (atletismo), o também nadador norte-americano Mark Spitz e o velocista dos Estados Unidos Carl Lewis somam todos nove cetros olímpicos.

Phelps conta ainda duas medalhas de prata e outras tantas de bronze, para um total de 21 “metais”, contra 18 medalhas de Latynina (nove de ouro, cinco de prata e quatro de bronze), obtidas entre 1956 e 1964.

O norte-americano estreou-se na principal prova mundial em Sidnei2000, mas não conseguiu melhor do que o quinto lugar na final dos 200 metros mariposa.

Quatro anos depois, em Atenas, a história foi bem diferente, com Phelps a conquistar seis medalhas de ouro, quatro das quais em provas individuais (100 e 200 mariposa e 200 e 400 estilos), e duas de bronze.

O norte-americano ainda conseguiria, no entanto, fazer melhor em 2008, nos Jogos Olímpicos disputados em Pequim, onde bateu o sensacional recorde de Mark Spitz, com oito medalhas de ouro, contra as sete do compatriota em Munique1972.

Phelps selou o recorde na estafeta dos 4x100 estilos, juntamente com Aaron Peirsol, Brendan Hansen e Jason Lezak, num “cubo de água” em que venceu também os 200 livres, 200 e 400 estilos, 100 e 200 mariposa, e 4x100 e 4x200 livres.