Açoriano Oriental
Perto de 170ME da carta das obras públicas dos Açores executados ou em execução
Perto de 170 milhões de euros de obras públicas foram executados ou lançados ao abrigo da Carta Regional das Obras Públicas dos Açores lançada em 2013, que previa um investimento total de 620 milhões até 2016.
Perto de 170ME da carta das obras públicas dos Açores executados ou em execução

Autor: Lusa/AO online

Fonte oficial da Secretaria Regional que tutela este setor disse à agência Lusa que, desses quase 170 milhões de euros, 7,7 milhões correspondem a obras já concluídas, 64,6 milhões são obras em curso e 94,9 milhões correspondem a empreitadas com procedimentos já lançados.

A mesma fonte referiu que os 620 milhões de euros previstos na Carta Regional das Obras Públicas apresentada em 2013 incluíam a construção do cais de cruzeiros em Angra do Heroísmo, obra que representava 60 milhões de euros e de que o executivo açoriano, entretanto, desistiu.

O Governo dos Açores anunciou na segunda-feira que vai apresentar, em abril, uma nova Carta Regional das Obras Públicas aos parceiros sociais, que prevê um investimento superior a 400 milhões de euros até 2020 e "reflete" as novas regras dos fundos comunitários, que são mais restritivas no que toca a este setor, limitando mais as empreitadas e projetos que podem ser cofinanciados por verbas europeias.

O documento é uma revisão da Carta Regional das Obras Públicas apresentada em junho de 2013 e vai passar, assim, a abranger um período temporal mais alargado.

O presidente da AICOPA, Pedro Marques, mostrou-se satisfeito, na segunda-feira, com o "esforço de planeamento" feito pelo Governo Regional e, quanto aos valores, disse que gostaria que fossem mais elevados, mas reconheceu que são os "expectáveis" - dadas as novas regras dos fundos europeus -, mas também "responsáveis", destacando o compromisso de serem verdadeiramente cumpridos.

"Nunca podemos estar plenamente satisfeitos com os valores, mas compreendemos que é, acima de tudo, um valor responsável e que permite às empresas adaptarem-se ao investimento que a região vai fazer no âmbito deste novo Quadro Comunitário de Apoio. Podem planear agora também as suas atividades e o seu futuro", afirmou.

Pedro Marques acrescentou que os 400 milhões de euros anunciados até 2020 são "um valor que é suposto ser planeado" e que pode até aumentar.

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