Autor: Lusa/AO Online
Depois de, na terça-feira, terem ouvido as mensagens do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, de combate aos populismos e às injustiças sociais e os apelos a mais reformas e mais transparência nos poderes públicos, esta tarde os partidos deverão aproveitar para interpelar o chefe do executivo socialista sobre outros temas.
A sessão será aberta pelo PCP e o secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, deverá voltar insistir nos assuntos laborais e sociais como o fim da caducidade da contratação coletiva, o princípio do melhor tratamento aos trabalhadores, além da valorização de reformas, pensões e salários e, eventualmente, a revisão dos escalões do IRS.
PSD, PS, BE, CDS-PP, PEV e PAN são os partidos que se seguem nas interpelações ao chefe de Governo, sempre com direito a réplica, durante cerca de hora e meia, antes dos 40 minutos destinados às questões europeias.
A reunião de Bruxelas, no fim de semana, deverá, contudo, focar pouco os temas económicos, pois foi convocada para começar a debater as diretrizes dos 27 Estados membros nas negociações com o Reino Unido com vista ao seu abandono da União Europeia (‘Brexit').
No último debate quinzenal, em 12 abril, a discussão foi dominada pelo anúncio do primeiro-ministro, António Costa, do fim da penalização das pensões para quem se reformar aos 60 anos, tendo começado a contribuir para o sistema da Segurança Social aos 14 anos.