Paulo Bento garantiu que não está a pensar apenas no encontro entre Real Madrid e FC Barcelona de domingo, mas em todos os outros jogos com jogadores da seleção portuguesa e que, por isso, vai “manter durante os 90 minutos os jogadores que têm mais capacidade para o fazer”.
“Normalmente há três alterações. Na Supertaça pode-se fazer cinco. Neste tipo de jogos, quem manda deveria permitir que fossem utilizados 22 jogadores, mas de forma a não quebrar o ritmo de jogo, permitindo, por exemplo, apenas duas paragens na segunda parte. É uma proposta. Seria bom para as equipas e para os jogadores”, referiu.
O selecionador luso mostrou-se ainda preocupado com o facto de “para os jovens jogadores [portugueses], e nas idades críticas, dos 19 aos 23 anos, o espaço estar cada vez mais a diminuir”.
“É uma decisão e uma política que tem a ver com os clubes em questão, a nós não nos diz respeito. Para nós, quanto mais portugueses jogarem maior pode ser o nosso leque de escolhas. Tendo em conta que também temos muitos jogadores a sair do país, teremos que organizar-nos para fazer as nossas observações”, explicou.
Questionado sobre a ausência de Rolando da convocatória, Paulo Bento lembrou que o central do FC Porto já tinha estado ausente das opções para o jogo com a Espanha e que Ricardo Carvalho também tinha falhado o particular com a Argentina.
“É um critério da equipa técnica. Quando é um jogo trazemos três centrais, quando são dois trazemos quatro”, recordou.
Sobre o médio Castro, única estreia na convocatória para o jogo com o Luxemburgo, Paulo Bento disse que o médio “correspondeu às expetativas” no treino, mostrando-se “descomplexado, alegre e com uma atitude muito positiva”.
“Todos os jogadores podem ser opção. O facto de serem estreias, como o Castro, ou regressos, como Nuno Gomes ou Quim, não nos vinculam a pô-los a jogar”, alertou.
Portugal defronta o Luxemburgo na quarta-feira, em encontro de preparação para a visita ao Chipre, a 02 de Setembro, no antepenúltimo encontro da qualificação para o Euro2012.
