Autor: Lusa/AO Online
Passos Coelho tem relativizado a importância deste documento, afirmando que os portugueses já conhecem a estratégia de PSD e CDS-PP para o país, que, no essencial, está inscrita no Programa de Estabilidade para os próximos quatro anos que o Governo apresentou em Bruxelas.
A 03 de junho, quando as linhas de orientação do programa eleitoral de PSD e CDS-PP foram apresentadas, dirigindo-se aos dirigentes responsáveis pela sua elaboração, Passos Coelho recomendou: "Não precisam de se pôr com invenções, não precisam de espremer a imaginação para surpreender os portugueses".
Segundo o chefe do executivo PSD/CDS-PP, esses dirigentes teriam "apenas de se inspirar na estratégia que foi sendo concertada metodicamente nestes anos" de governação.
O plafonamento da Segurança Social e liberdade de escolha na educação deverão constar do programa eleitoral da coligação PSD/CDS-PP, que poderá também conter alterações ao sistema político associadas a uma revisão da Constituição.
Estes princípios foram avançados pelos dirigentes do PSD José Matos Correia e do CDS-PP Assunção Cristas, responsáveis pela coordenação do programa eleitoral da coligação Portugal à Frente, durante um período de respostas a sugestões e perguntas feitas através da rede social Facebook, no dia 27 de junho.
A 11 de julho, Matos Correia e Assunção Cristas adiantaram aos jornalistas outras medidas a incluir no programa eleitoral de PSD e CDS-PP, como a possibilidade de os idosos permanecerem "voluntariamente" ou "em reforma parcial" no mercado de trabalho, e a reposição dos quarto e quinto escalões do abono de família.
A apresentação do programa eleitoral da coligação Portugal à Frente tinha sido inicialmente prometida por Passos Coelho para "o final de junho".