Açoriano Oriental
Passageiros do avião alvo de ameaça de bomba regressam a Lisboa noutro aparelho
Os 38 passageiros que estavam a bordo do avião que foi alvo de uma ameaça de bomba hoje de manhã vão regressar a Lisboa num outro aparelho, que partirá do aeroporto de Faro às 11:20, adiantou fonte da TAP.

Autor: Lusa/AO Online

“Devido à situação de ‘stress’ verificada com todos os procedimentos relativos à ameaça de bomba, e para acautelar a tranquilidade da operação, os 38 passageiros que estavam a bordo do avião vão ser transportados para Lisboa num outro aparelho”, disse a mesma fonte da companhia aérea portuguesa à agência Lusa.

O voo em causa partiu de Lisboa para Faro. A descolagem para o regresso à capital estava prevista para as 11:20.

“Trata-se de um voo normal, do horário, e que tem a capacidade para trazer os 38 passageiros”, informou.

Entretanto, uma fonte da ANA – Aeroportos de Portugal disse à Lusa que a situação “já está normalizada”, tendo o ‘alerta laranja’ sido levantado.

A mesma fonte explicou que são as autoridades do aeroporto que ativam os planos de emergência e decretam os alertas “amarelo, laranja e vermelho”, consoante a ameaça.

O alerta é decretado pelo Comité de Emergência do Aeroporto, que reúne várias entidades, inclusive as autoridades policiais.

O diretor da Polícia Judiciária (PJ) de Faro confirmou hoje que a ameaça de bomba num avião da TAP que deveria ter descolado de Faro se tratou de um falso alarme, mas frisou que ameaças deste tipo são "para ser levadas a sério".

Em declarações aos jornalistas na zona de partidas do Aeroporto de Faro, Luís Mota Carmo adiantou que houve vários telefonemas para as autoridades que referiam a existência de uma bomba "com determinadas características" no interior do avião.

O diretor da PJ de Faro, autoridade com a tutela criminal para este tipo de situações, acrescentou que vai ser iniciada uma investigação para determinar "a origem dos telefonemas e identificar a pessoa que os fez".

Segundo aquele responsável, a secção de minas e armadilhas da PSP despistou a existência do engenho na aeronave e "verificou-se que efetivamente não existia".

Luís Mota Carmo acrescentou que a ameaça foi feita em língua portuguesa, mas escusou-se a adiantar se foi um homem ou uma mulher, dizendo apenas que houve mais do que um telefonema.

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