Autor: Lusa / AO online
Este problema esteve em debate terça-feira no parlamento açoriano na sequência de uma proposta apresentada pelo PCP, mas, apesar de a preocupação ser comum a todas as bancadas, a maioria dos deputados votou contra a iniciativa comunista por entender que não seria eficaz.
O PCP pretendia que fossem distribuídas cópias em papel do Estatuto Político-Administrativo dos Açores, da Constituição da República Portuguesa e da Carta dos Direitos Humanos a todos os jovens açorianos que completassem 18 anos de idade, com o objectivo de fornecer informação “fundamental” a quem iria exercer o direito de voto pela primeira vez.
Para o deputado comunista Aníbal Pires, esta proposta “muito simples” não pretendia ser uma “medida milagrosa” para resolver um “problema complexo”, mas apenas um contributo para ajudar a reduzir a taxa de abstenção no arquipélago.
Os argumentos não foram, no entanto, suficientes para convencer os deputados do PS, PSD e CDS/PP, que votaram contra, inviabilizando a iniciativa do PCP, apenas apoiada pelo BE e PPM.
Para os três maiores partidos com representação parlamentar nos Açores, a proposta comunista, além de “não ser eficaz”, foi considerada “pretensiosa”, “perigosa” e “contrapruducente”.
Uma das principais criticas estava relacionada com o facto do PCP propor a distribuição dos documentos em papel, numa altura em que a maioria dos jovens tem acesso à Internet e pode consultar o que lhes interessa online.
Apesar desta divergência de opinião entre os três maiores e os três mais pequenos partidos com representação parlamentar, todos manifestaram preocupação pelos elevados níveis de abstenção nos Açores, admitindo que é necessário encontrar uma forma de cativar o interesse dos eleitores.
As diferenças não estão no diagnóstico do problema, mas na forma de o resolver.
O PCP pretendia que fossem distribuídas cópias em papel do Estatuto Político-Administrativo dos Açores, da Constituição da República Portuguesa e da Carta dos Direitos Humanos a todos os jovens açorianos que completassem 18 anos de idade, com o objectivo de fornecer informação “fundamental” a quem iria exercer o direito de voto pela primeira vez.
Para o deputado comunista Aníbal Pires, esta proposta “muito simples” não pretendia ser uma “medida milagrosa” para resolver um “problema complexo”, mas apenas um contributo para ajudar a reduzir a taxa de abstenção no arquipélago.
Os argumentos não foram, no entanto, suficientes para convencer os deputados do PS, PSD e CDS/PP, que votaram contra, inviabilizando a iniciativa do PCP, apenas apoiada pelo BE e PPM.
Para os três maiores partidos com representação parlamentar nos Açores, a proposta comunista, além de “não ser eficaz”, foi considerada “pretensiosa”, “perigosa” e “contrapruducente”.
Uma das principais criticas estava relacionada com o facto do PCP propor a distribuição dos documentos em papel, numa altura em que a maioria dos jovens tem acesso à Internet e pode consultar o que lhes interessa online.
Apesar desta divergência de opinião entre os três maiores e os três mais pequenos partidos com representação parlamentar, todos manifestaram preocupação pelos elevados níveis de abstenção nos Açores, admitindo que é necessário encontrar uma forma de cativar o interesse dos eleitores.
As diferenças não estão no diagnóstico do problema, mas na forma de o resolver.