Autor: Lusa/Ao online
“É necessário um modelo de financiamento que dê estabilidade às associações e, por outro lado, a alteração da regulamentação torna-se necessária para as condições de trabalho dos bombeiros, de forma a que esta também possa ser atrativa para novos voluntários aderirem a esta nobre causa”, salientou Rui Luís, citado pelo Gabinete de Apoio à Comunicação Social do Governo Regional.
O governante falava à margem da reunião do Conselho Regional de Bombeiros, que decorreu hoje na cidade da Horta, na ilha do Faial.
Segundo Rui Luís, o grupo de trabalho que está a estudar o modelo de financiamento das associações, constituído em novembro de 2017 pela Federação dos Bombeiros dos Açores e pelos municípios açorianos, entre outras entidades, apresentará “em breve” uma proposta concreta.
O Conselho Regional de Bombeiros reuniu hoje na Horta 40 representantes de todas as associações humanitárias e comandos de bombeiros dos Açores para fazer um balanço da atividade de 2017 e uma reflexão sobre os desafios que se colocam às associações.
Segundo a Secretaria Regional da Saúde, estiveram ainda em análise neste encontro a aquisição de equipamentos, os investimentos em infraestruturas e o regulamento de funcionamento do Serviço de Suporte Imediato de Vida (SIV), bem como a portaria sobre o transporte terrestre de doentes, que irá sofrer alterações durante este ano.
“Temos outro desafio importante, que é o fechar do ciclo de construções com o início da construção do novo quartel de bombeiros da Povoação e da Horta”, frisou Rui Luís.
O Conselho Regional de Bombeiros é um órgão consultivo que se reúne uma vez por ano, sendo constituído pelo Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, pela Federação de Bombeiros dos Açores e pelos representantes e comandantes das associações humanitárias de bombeiros da região.