Autor: AO Online/ Lusa
Dessas 37 praias com banhos desaconselhados ou pribidos, a maioria foi devido a análises que ultrapassaram os limites fixados tecnicamente a nível nacional relativamente aos dois parâmetros microbiológicos que são avaliados (Escherichia coli e Enterococus intestinais) ou a situações como a ocorrência de microalgas vermelhas (que em junho afetaram diversas praias no Algarve, em particular entre Faro e Loulé).
"Comparativamente com o igual período do ano passado, as praias com problemas reduziram-se apenas em 0,2% (de 6,3% para 6,1). Porém, comparando as épocas balneares de 2018 e 2019, em ambos os casos até 15 de agosto, as praias afetadas desceram de 38 para 30 (uma redução de 21%) e no que respeita ao número de situações que conduziram ao desaconselhamento ou proibição de banhos no total das águas balneares, tal reduziu-se de 49 para 31 (uma redução de 36%)", afirma a associação em comunicado, adiantando que, em sentido inverso, houve um aumento (de três para sete) das águas balneares interditadas pelos delegados regionais de saúde.
Do total de 37 águas balneares afetadas, oito eram de zonas balneares interiores e 29 costeiras.
"O único caso persistente, com dois desaconselhamentos/interdição a banhos, foi o da Praia de Faro-Mar no concelho de Faro", acrescenta a associação, lembrando ainda que "nenhuma zona" balnear nos Açores relevou qualquer problema.