Autor: AO Online/ Lusa
De acordo com uma nota de imprensa da Marinha portuguesa, a embarcação, que partiu esta manhã da Base Naval de Lisboa, promoverá os levantamentos hidrográficos a 200 milhas náuticas a norte da ilha da Graciosa, em profundidades até aos 1500 metros.
O programa ‘SEAMAP 2030’, de mapeamento do mar português, visa a “caracterização da natureza dos fundos marinhos, na perspetiva de serviço hidrográfico nacional, numa abordagem multidisciplinar”, contribuindo para “aumentar o conhecimento nas áreas estratégicas de interesse nacional e para promover as atividades de desenvolvimento tecnológico, exploração sustentável dos recursos e investigação científica associadas às ciências do mar”.
Segundo a Marinha, este projeto irá “permitir a aquisição e processamento de dados para desenvolver produtos finais como cartografia náutica, mapas de informação diversa dos fundos marinhos e conhecimento do mar português”.
A campanha científica, que terá a cooperação do Governo Regional dos Açores, integra dois observadores de cetáceos da Universidade dos Açores e uma equipa da Brigada Hidrográfica do Instituto Hidrográfico, constituída por cinco militares da Marinha especializados em Hidrografia.
Esta equipa realizará levantamentos hidrográficos costeiros e portuários nas ilhas da Graciosa e de São Jorge.
O navio D. Carlos I é comandado pelo capitão-tenente Teotónio Barroqueiro e possui uma guarnição de nove oficiais, sete sargentos e 21 praças, num total de 37 militares, incluindo um médico e dois mergulhadores.
Atualmente, no âmbito deste programa, encontram-se em execução campanhas científicas, de longa duração, nos arquipélagos da Madeira e dos Açores, com empenhamento dos navios hidrooceanográficos da Marinha portuguesa.