Autor: Lusa/AO online
A primeira medida consiste em utilizar os ‘Awacs’, aviões de vigilância da NATO, nas regiões acima da Turquia e do Mediterrâneo, formando assim um arco em redor do Iraque, da Síria e da Líbia.
“Decidimos que os aviões Awacs da NATO vão fornecer informações à coligação para lutar contra o Estado Islâmico”, declarou Stoltenberg ao apresentar o programa da cimeira de Chefes de Estado e de Governo, que se realiza dia 8 de julho, em Varsóvia.
Washington pediu, inicialmente, que os Awacs da Aliança Atlântica fossem postos à disposição da coligação para formarem centros de comandos. Estes aparelhos têm radares potentes que permitem observar a atividade aérea numa extensão de centenas de quilómetros.
Os Awacs têm como única função partilhar informações com a coligação, pelo que as aeronaves aliadas irão funcionar apenas a partir do território da aliança, sem invadir o espaço aéreo iraquiano ou sírio.
A NATO coopera também com a União Europeia, no espaço do mar Egeu, na luta contra a imigração ilegal. Esta organização colocou vários navios ao largo da costa da Turquia e partilha informações, em tempo real, com a defesa grega e a defesa turca.