A iniciativa, realizada no âmbito de uma parceria com esta instituição norte-americana, visa estreitar os laços estabelecidos entre os Açores e a comunidade da costa leste dos Estados Unidos.

A mostra é composta por 24 fotografias subaquáticas em grande formato, que dão a conhecer o esplendor, a bizarria e a beleza das múltiplas criaturas que habitam a imensidão do mar açoriano, fazendo dele um inusitado oásis que poucos têm a oportunidade de vislumbrar.

A exposição, que esteve patente na Sala do Capítulo do Museu de Angra do Heroísmo e no Fórum Terceira de junho a outubro de 2014, foi depositada no museu, instituição que assegurou a sua itinerância no arquipélago e no exterior por entender que, pelo seu valor documental e artístico, constitui um excelente meio de promoção turística dos Açores.

A mostra, que será inaugurada a 7 de janeiro no Museu da Baleação de New Bedford, com a presença do Diretor do Museu de Angra do Heroísmo, Jorge Paulus Bruno, e do autor, Nuno Sá, reafirma a ligação por via do mar de duas comunidades protagonistas da história da baleação, já que foram muitos os Açorianos a integrar as tripulações dos navios-fábrica norte-americanos que demandavam o arquipélago nos séculos XVIII e XIX em busca daqueles que Melville considerava serem “os melhores caçadores de baleias”.

O Museu de New Bedford, como forma de homenagear o papel dos portugueses e, em especial, dos Açorianos na baleação, promove, no âmbito da celebração do 20.º aniversário da leitura pública de "Moby Dick", a realização de uma minimaratona em que será apresentada a versão portuguesa desta obra, na qual participará o diretor do Museu de Angra do Heroísmo.

Nuno Sá, fotógrafo profissional especializado em vida selvagem marinha, conta com uma dezena de distinções em alguns dos principais concursos internacionais de fotografia da natureza e tem imagens expostas em alguns dos maiores museus de história natural do mundo, como o London Natural History Museum e Smithsonian National Museum of Natural History, em Washington.