Autor: Lusa/AO online
“A igualdade total exige que as mulheres se tornem verdadeiramente iguais aos homens à luz da lei – nas suas casas, na sua vida laboral e na esfera pública”, disse hoje a diretora da agência da ONU para as Mulheres (UN Women), Michelle Bachelet, e subsecretária geral das Nações Unidas.
Bachelet, ex-presidente do Chile, presidiu esta manhã em Nova Iorque à apresentação do primeiro relatório da recém-criada agência, “Progressos para as Mulheres do Mundo: Em Busca de Justiça”, cujas conclusões considerou um “poderoso apelo à ação”.
O relatório conclui que “a descriminação e a injustiça de género continuam a prevalecer em todo o mundo”, e que o reforço dos direitos das Mulheres muitas vezes não tem tradução, devido a práticas culturais e religiosas adversas.
Apesar de a violência doméstica estar banida por lei em 125 países, 603 milhões de mulheres em todo o mundo vivem em países onde esta não é considerada um crime, aponta.
Quanto a violação conjugal, em 2011 estava criminalizada em apenas 52 países, expondo 2,6 mil milhões de mulheres em todo o mundo.
Também no âmbito doméstico, os direitos das mulheres são frequentemente restringidos nas famílias, casamentos e divórcio, nomeadamente no acesso a herança de bens, devido a leis baseadas em costumes e religião que coexistem com legislação estatal.
O relatório detalha ainda casos de desigualdade profissional, sobretudo o facto de as mulheres ganharem em média 30 por cento menos do que os homens em muitos países, apesar da disseminação de legislação sobre igualdade de rendimentos.
Bachelet, ex-presidente do Chile, presidiu esta manhã em Nova Iorque à apresentação do primeiro relatório da recém-criada agência, “Progressos para as Mulheres do Mundo: Em Busca de Justiça”, cujas conclusões considerou um “poderoso apelo à ação”.
O relatório conclui que “a descriminação e a injustiça de género continuam a prevalecer em todo o mundo”, e que o reforço dos direitos das Mulheres muitas vezes não tem tradução, devido a práticas culturais e religiosas adversas.
Apesar de a violência doméstica estar banida por lei em 125 países, 603 milhões de mulheres em todo o mundo vivem em países onde esta não é considerada um crime, aponta.
Quanto a violação conjugal, em 2011 estava criminalizada em apenas 52 países, expondo 2,6 mil milhões de mulheres em todo o mundo.
Também no âmbito doméstico, os direitos das mulheres são frequentemente restringidos nas famílias, casamentos e divórcio, nomeadamente no acesso a herança de bens, devido a leis baseadas em costumes e religião que coexistem com legislação estatal.
O relatório detalha ainda casos de desigualdade profissional, sobretudo o facto de as mulheres ganharem em média 30 por cento menos do que os homens em muitos países, apesar da disseminação de legislação sobre igualdade de rendimentos.