Açoriano Oriental
“Mobilidade para o continente está comprometida na Região”

O secretário-geral do CDS/Açores e deputado à Assembleia Regional, Alonso Miguel, afirmou, esta terça-feira, que “a mobilidade dos açorianos está hoje comprometida. Até ao próximo dia 3 de setembro não há lugares disponíveis para sair da Região pela SATA ou pela TAP, através de nenhuma das gateways. Até ao próximo dia 4 de setembro não há lugares para sair da Região a partir da ilha Terceira, pela SATA ou pela TAP”.

“Mobilidade para o continente está comprometida na Região”

Autor: Susete Rodrigues/AO Online

Em conferência de imprensa realizada esta tarde, Alonso Miguel, acompanhado por Séfora Costa e André Castro, candidatos pelo partido às eleições legislativas de outubro, entende que “deve haver uma programação atempada, rigorosa e criteriosa por parte das transportadoras aéreas que têm obrigações de serviço público, o que não acontece. Os açorianos não podem ficar sem mobilidade. Têm o mesmo direito à mobilidade que qualquer cidadão português, pelo que o Governo da República e o Governo Regional têm de arranjar soluções para este problema. Não é admissível que, por incompetência e por irresponsabilidade, se coloque em causa o direito à mobilidade dos açorianos”, disse citado em comunicado.


De acordo com o deputado, “a impossibilidade de os açorianos saírem da Região até ao próximo dia 3 de setembro é um sinal evidente de que a SATA e a TAP, o Governo Regional e o Governo da República, não atendem com responsabilidade às necessidades de mobilidade dos açorianos”.


Para o CDS/Açores, “as necessidades permanentes de corrigir as erráticas políticas operacionais, tornaram a SATA sistematicamente ultrapassada pela realidade e incapaz de responder às necessidades de mobilidade dos açorianos, enquanto a TAP também pouco ou nada faz para diminuir os constrangimentos verificados na mobilidade regional”, frisou.


Alonso Miguel recordou, ainda, que no encerramento das Jornadas Parlamentares do CDS-PP Açores, na passada semana, “nós dissemos que o limite para o turismo nos Açores é a mobilidade dos açorianos. Ou seja, quanto mais turismo melhor, desde que isso não coloque em causa a capacidade de mobilidade dos açorianos. E, se nós queremos um crescimento no turismo, esse tem que ser feito através de um reforço de ligações de acessibilidades e não da diminuição da capacidade de mobilidade dos açorianos.”, finalizou.


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