Açoriano Oriental
MNE apresenta na ONU bom exemplo de Portugal na acolhimento de refugiados
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, apresentou hoje nas Nações Unidas, em Nova Iorque, Portugal como um bom exemplo no acolhimento de refugiados.
MNE apresenta na ONU bom exemplo de Portugal na acolhimento de refugiados

Autor: Lusa/AO Online

 

Líderes dos 193 Estados-membros da ONU aprovaram hoje a Declaração de Nova Iorque, que pretende criar condições para um melhor tratamento dos refugiados e migrantes.

Lembrando a história do país, Santos Silva disse que "Portugal acolheu sempre aqueles que chegam como forças de mudança positivas."

O ministro falava num encontro com o tema "ação e cooperação internacional com refugiados e migrantes, assuntos relacionados com deslocamentos", que aconteceu à margem de uma cimeira internacional sobre o tema.

Augusto Santos Silva disse que o país leva "a partilha de responsabilidades a sério" e que, além de aceitar 4.486 refugiados no contexto dos esquemas de acolhimento da União Europeia, se voluntariou para integrar mais 5.800 pessoas.

"Isto também é um sinal de solidariedade para com os nossos parceiros mais afetados por este fluxo migratório", disse.

Enumerando uma lista de boas práticas, o chefe da diplomacia portuguesa disse que se devem "desenvolver estratégias de integração positivas que contrariem o flagelo do racismo e xenofobia" e que em Portugal "se evitam centros de detenção e se favorece no seu lugar a integração de refugiados na comunidade".

O ministro lembrou ainda que o país dá aos migrantes e refugiados acesso ao Sistema Nacional de Saúde e Educação, em pé de igualdade com qualquer cidadão português.

O mesmo facto tinha sido destacado, no encontro principal da cimeira, pelo presidente da República.

"No que respeita à integração, Portugal promove o acesso dos filhos de todos os migrantes aos sistemas de educação e saúde públicos. Não importa se são regulares ou irregulares aos olhos da lei do país", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

Ao adotar a Declaração de Nova Iorque, os estados-membros comprometem-se a iniciar negociações que levem à adoção de um pacto global para uma migração segura já em 2018.

O documento estabelece ainda diretrizes sobre o tratamento de migrantes e refugiados em situação de vulnerabilidade.

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