Autor: Lusa / AO online
"Nós, antes de admitirmos qualquer membro, quer como observador, quer como membro de pleno direito, como é o caso, fazemos uma avaliação, estudamos os impactos e só admitimos quem nos interessa", afirmou o chefe da diplomacia moçambicana.
Portanto, segundo Oldemiro Baloi, que aterrou hoje em Díli, as expetativas para a entrada da Guiné Equatorial "só podem ser boas".
Sobre a presidência moçambicana da CPLP, o ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou que o conselho de ministros "é que vai avaliar Moçambique".
Moçambique entrega durante a cimeira de chefes de Estado e de Governo, que se realiza quarta-feira, a presidência da CPLP a Timor-Leste, que vai pela primeira vez assumir a liderança da organização.
A cimeira dos chefes de Estado e de Governo de Díli vai ficar marcada pelo regresso da Guiné-Bissau, após suspensão decretada na sequência do golpe de Estado de 2012, e da possível entrada da Guiné Equatorial.
Além do Presidente de São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, que chegou hoje a Timor-Leste, vão estar em Díli os chefes de Estado de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, Moçambique, Armando Guebuza, de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, e também da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang.
Angola vai estar representada pelo vice-presidente, Manuel Vicente, e o Brasil pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Alberto Figueiredo Machado.
A Guiné-Bissau vai estar representada pelo primeiro-ministro, Domigos Simões Pereira.
O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, também vai participar na cimeira da CPLP e realizar uma visita oficial entre os dias 24 e 25.
Segundo as autoridades timorenses, são esperadas mais de 800 pessoas na capital timorense, Díli, para participarem nos trabalhos da cimeira, que arrancou na passada quinta-feira com a reunião dos pontos focais da cooperação.