Autor: Lusa/AO Online
A equipa médica simulava, no recém-inaugurado centro de simulação biomédica, a reanimação de um recém-nascido - um robot que simula as funções humanas - quando um dos clínicos saiu da sala e pediu a ajuda de Ana Jorge, que passava numa visita ao espaço.
Enquanto os médicos tentavam reanimar a criança, Ana Jorge confortava e esclarecia o “pai” - na realidade, um especialista espanhol do Hospital Universitário Valdevilla, de Santander - sobre os procedimentos dos clínicos.
"Tenha calma, está bem entregue", dizia a médica pediatra, que depois mostrou os batimentos cardíacos da criança num monitor.
No final, a ministra esclareceu também os jornalistas: “O que estivemos a ver foi a simulação de como uma equipa multidisciplinar, de médicos e enfermeiros, com os familiares ao lado, se consegue organizar para socorrer adequadamente a criança em tempo útil”.
Questionada pela Lusa sobre a existência de orientações, nos hospitais portugueses, sobre a presença dos pais na sala durante o socorro emergente a crianças, Ana Jorge disse que elas não existem.
“Não há nenhuma orientação, tudo depende da capacidade da equipa e daquilo que é o direito dos pais de serem informados”.
“Se não estão dentro da sala tem de haver alguém que sai periodicamente da sala de reanimação e vem falar com os pais, para poder haver uma informação correcta, aí sim há orientação”, acrescentou.
Após a visita, Ana Jorge destacou a acção do Centro de Simulação Biomédica, o primeiro do país, inaugurado segunda-feira.
“É excelente esta oportunidade de os profissionais treinarem gestos que em situações de emergência precisam de estar muito bem coordenados”, disse a ministra aos jornalistas.
O centro destina-se a treinar clínicos e equipas para intervir em doentes em situação crítica e está dotado de robôs que simulam as funções humanas, de adultos, de um bebé, uma criança e até de uma parturiente, bem como de modelos cirúrgicos para treinos em órgãos específicos.
Dispõe de quatro salas: de parto e gravidez, de adultos e crianças, de treinos de gestos clínicos e de cuidados intensivos e enfermagem. Cada uma delas está dotada dos respectivos robôs e dos equipamentos necessários, como se se tratasse de um ambiente hospitalar com pacientes reais.
As intervenções das equipas médicas e dos clínicos individualmente são filmadas e no final o comportamento será analisado no sentido de se melhorar a prontidão e a própria intervenção clínica.
A formação de estudantes de medicina e enfermagem em anos terminais e pós-graduações de enfermeiros e médicos são outros domínios de intervenção do Centro de Simulação Biomédica dos Hospitais da Universidade de Coimbra que custou 700 mil euros, integralmente financiados através do mecenato por quatro fundações e empresas portuguesas.
Enquanto os médicos tentavam reanimar a criança, Ana Jorge confortava e esclarecia o “pai” - na realidade, um especialista espanhol do Hospital Universitário Valdevilla, de Santander - sobre os procedimentos dos clínicos.
"Tenha calma, está bem entregue", dizia a médica pediatra, que depois mostrou os batimentos cardíacos da criança num monitor.
No final, a ministra esclareceu também os jornalistas: “O que estivemos a ver foi a simulação de como uma equipa multidisciplinar, de médicos e enfermeiros, com os familiares ao lado, se consegue organizar para socorrer adequadamente a criança em tempo útil”.
Questionada pela Lusa sobre a existência de orientações, nos hospitais portugueses, sobre a presença dos pais na sala durante o socorro emergente a crianças, Ana Jorge disse que elas não existem.
“Não há nenhuma orientação, tudo depende da capacidade da equipa e daquilo que é o direito dos pais de serem informados”.
“Se não estão dentro da sala tem de haver alguém que sai periodicamente da sala de reanimação e vem falar com os pais, para poder haver uma informação correcta, aí sim há orientação”, acrescentou.
Após a visita, Ana Jorge destacou a acção do Centro de Simulação Biomédica, o primeiro do país, inaugurado segunda-feira.
“É excelente esta oportunidade de os profissionais treinarem gestos que em situações de emergência precisam de estar muito bem coordenados”, disse a ministra aos jornalistas.
O centro destina-se a treinar clínicos e equipas para intervir em doentes em situação crítica e está dotado de robôs que simulam as funções humanas, de adultos, de um bebé, uma criança e até de uma parturiente, bem como de modelos cirúrgicos para treinos em órgãos específicos.
Dispõe de quatro salas: de parto e gravidez, de adultos e crianças, de treinos de gestos clínicos e de cuidados intensivos e enfermagem. Cada uma delas está dotada dos respectivos robôs e dos equipamentos necessários, como se se tratasse de um ambiente hospitalar com pacientes reais.
As intervenções das equipas médicas e dos clínicos individualmente são filmadas e no final o comportamento será analisado no sentido de se melhorar a prontidão e a própria intervenção clínica.
A formação de estudantes de medicina e enfermagem em anos terminais e pós-graduações de enfermeiros e médicos são outros domínios de intervenção do Centro de Simulação Biomédica dos Hospitais da Universidade de Coimbra que custou 700 mil euros, integralmente financiados através do mecenato por quatro fundações e empresas portuguesas.