Açoriano Oriental
Covid-19
Medidas de combate à pandemia nos Açores são “coerentes”

O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, defendeu que as medidas de combate à Covid-19 na região são “coerentes”, “previsíveis”, “cientificamente fundadas” e as “suficientes” para controlar a pandemia caso sejam “integralmente cumpridas”.

Medidas de combate à pandemia nos Açores são “coerentes”

Autor: Lusa/AO Online

“Renovo o apelo: cada um cuide da sua saúde e seja prudente. Mais vale ser excessivo nessa prudência do que negligente na ação. Porque assim estamos a tratar da saúde de todos”, começou por dizer o líder regional.

E acrescentou: “É o apelo que o Governo [Regional] pode fazer. Porque as suas medidas, elas são coerentes, previsíveis e cientificamente fundadas e têm um objetivo comum: a saúde pública”.

O social-democrata José Manuel Bolieiro falava em Ponta Delgada após a reunião do Conselho Permanente de Concertação Social.

Questionado sobre a possível incoerência das declarações, José Manuel Bolieiro salientou que a “liberdade de pensamento permite dizer tudo”, mas que “nem tudo o que se diz corresponde à verdade”.

“Nós temos oito ilhas praticamente ‘covid-free’, temos agora aqui também uma situação na ilha Terceira. Temos uma ilha, São Miguel, a mais populosa, onde há agora um surto significativo, preocupante, responsabilizante e que tem merecido da nossa parte todas as medidas mais exigentes”, afirmou.

O presidente do executivo açoriano destacou que as medidas de combate à pandemia são “fundadas em base científica”, uma vez que o Governo dos Açores criou uma comissão de acompanhamento à pandemia composta por especialistas em saúde pública. 

“Se as regras forem cumpridas, elas são suficientes e estão fundadas em base cientifica. A grande expressão que quis com este governo lançar no âmbito da saúde publica foi [que] nós estamos rodeados de especialistas”, assinalou, referindo que as medidas não são criadas por “intuição”.

Sobre o processo de vacinação contra a Covid-19, Bolieiro salientou que “não há vacinação sem vacinas” e que o atraso na entrega das vacinas é um “problema” para toda a União Europeia.

“Nós somos cumpridores, mas muito diligentes e pró-ativos na oportunidade de podermos o mais rapidamente possível ter todos os açorianos vacinados e adquirir imunidade comunitária. É esse o nosso plano. Não esperamos acontecer. Estamos fazendo por acontecer”, apontou.

A 22 de março, foi revelado que o vice-presidente do executivo dos Açores, Artur Lima, pedira ao Governo da República para invocar o acordo bilateral com os Estados Unidos para obter o fornecimento de vacinas aos açorianos contra a Covid-19.

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