Açoriano Oriental
Somália
Marinha indiana destrói um navio de piratas
Uma embarcação de guerra indiana respondeu terça-feira a um ataque de piratas ao largo da costa da Somália, destruindo o seu navio, anunciaram responsáveis da Marinha indiana.
Marinha indiana destrói um navio de piratas

Autor: Lusa/AO online
O confronto ocorreu terça-feira à noite, quando a fragata INS Tabar, destacada no Golfo de Aden ao abrigo da luta anti-pirataria, foi atingida por tiros provenientes de um "navio-mãe" pirata, indicou um porta-voz da Marinha indiana, Nirad Sinha, em Nova Deli.

    Segundo um alto responsável da Marinha, o barco pirata ficou completamente destruído com a resposta da embarcação indiana.

    "A fragata INS TAbar aproximou-se do navio e exigiu que parasse (com os ataques). Mas depois de várias advertências, os ocupantes do navio adversário ameaçaram fazer explodir a fragata se esta se aproximasse (mais)", declarou Nirad Sinha.

    A descrição deste navio pirata corresponde às dos «'navios-mãe' mencionados nos relatórios sobre pirataria", disse Sinha. Estes "navios-mãe" transportam pequenas lanchas rápidas, que são utilizadas por piratas nos seus ataques.

    O navio pirata "disparou sobre o vaso de guerra indiano que respondeu em legítima defesa", disse o porta-voz da Marinha.

    "Pelo que podemos ver nas imagens, o navio pirata ficou totalmente destruído", anunciou um alto responsável da Marinha que pediu anonimato.

    Este ataque ocorre uma semana depois do salvamento, pela mesma fragata indiana, de um navio comercial da Arábia Saudita e de um cargueiro indiano.

    "A Marinha indiana, sob a égide do governo, patrulha as águas infestadas de piratas de forma a proteger o nosso comércio marítimo e para dissuadir piratas", anunciou a Marinha indiana em comunicado.

    O Golfo de Aden está próximo do Canal de Suez e permite a passagem de navios da Europa para a Ásia sem ser necessário utilizar o caminho mais longo e mais caro ao longo da ponta sul de África.

    Nesta zona "chave" transita 30 por cento do petróleo mundial. Os piratas estão bem organizados e fortemente armados, exigindo posteriormente elevados resgates para a libertação dos marinheiros capturados.

    A NATO e a União Europeia têm enviado navios de guerra para patrulhar o largo da costa da Somália em missões de escolta e dissuasão.
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