Açoriano Oriental
Marco diz que penáltis defendidos deveram-se a “trabalho”, “instinto” e “sorte”

Marco Pereira, guarda-redes do Santa Clara que defendeu duas grandes penalidades no jogo da I Liga de futebol frente ao Tondela, diz que o feito é "fantástico", mas assegura que não passou a "ser o melhor".

Marco diz que penáltis defendidos deveram-se a “trabalho”, “instinto” e “sorte”

Autor: Lusa/AO Online

"Foi um dia normal. Não era o pior até ao dia e também não passei a ser o melhor depois de defender os penáltis. Sempre fui equilibrado e vou continuar a ser assim. Defender dois penáltis é fantástico, mas continuo a ser o mesmo", afirmou à agência Lusa o guardião dos açorianos, que assegurou o empate a zero no jogo da quarta jornada da I Liga de futebol.

O guarda-redes, que passou pela formação do Boavista e pelo Trofense, Feirense e Freamunde, considera que para defender grandes penalidades é preciso "trabalho", "instinto" e "sorte".

"É uma questão de instinto, trabalho de observação e também de ter aquela 'estrelinha' da sorte. Acabei por ter estes fatores do meu lado e consegui defender as duas penalidades", observa o jogador, que diz não se sentir "especialista a defender penáltis".

O guardião, que chegou aos Açores na época 2017/18, revela que durante a semana estuda, juntamente com o treinador de guarda-redes, os lances de bola parada da equipa adversária.

"Analisamos os batedores dos penáltis e dos livres antes de cada jogo. Hoje em dia, o futebol é decidido aos pormenores e todos os pormenores contam. Observamos os vídeos das bolas paradas e procuramos prever os possíveis batedores e a maneira como marcam. Mas no jogo as coisas são sempre mais difíceis do que observar", alerta.

Sobre a restante temporada, Marco afirma que irá trabalhar para ajudar o Santa Clara conseguir o objetivo da manutenção.

"Quero ajudar ao máximo o Santa clara a conseguir o seu objetivo: a manutenção. A posição que conseguimos o ano passado pode ser repetível, mas é difícil. Vamos pensar jogo a jogo", diz.

Em termos pessoais, o guardião de 32 anos, diz que ainda não perdeu a "esperança de representar" um clube maior, mas admite que será "difícil".

"Infelizmente, já tenho 32 anos. Não vai ser agora por ter defendido dois penáltis que as pessoas vão olhar para mim de outra maneira. Vai ajudar que seja mais falado, mas de resto não acho que vá mudar alguma coisa. Ainda não perdi a esperança de conseguir representar um clube maior, mas começa a ficar difícil. No futebol português olha-se muito para a idade", atira.


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