Açoriano Oriental
Manifesto Açoriano repudia "falsidade de Presidente do Governo"

Numa nota enviada às redações, os subscritores do Manifesto Açoriano apelam à adesão da população à vigília que decorrerá Sábado, 12 de junho, a partir das 20:00, no Palácio de Santana, como forma de protesto "pela insensibilidade, teimosia e arrogância autoritária de um Governo que não vê, não ouve e não sente a angústia dos cidadãos que sofrem continuadamente há mais de ano e meio e que não avistam um fim para as consequências desta pandemia".

Manifesto Açoriano repudia "falsidade de Presidente do Governo"

Autor: AO Online

"Foi com enorme espanto e estranheza que os subscritores do Manifesto Açoriano Pelos Direitos Fundamentais tomaram conhecimento das declarações do Sr. Presidente do Governo Regional referindo “não haver uma opção de audiência” aos subscritores do Manifesto Açoriano. Independentemente da vigília que decorrerá amanhã, na data e na hora marcada pelo Governo Regional para o fecho dos restaurantes do concelho de Ponta Delgada, e que assinala simbolicamente a morte lenta a que este Governo condena todo o sector do Turismo da região e, com isso, provocando um avassalador efeito dominó em todo a economia. Como bem sabe o Sr. Presidente do Governo foi-lhe dado conhecimento do teor do Manifesto no dia 2 de maio e foi, também, solicitada formalmente uma audiência no dia 21 de maio, que até esta data não teve qualquer resposta", adiantou a comunicação.

"É lamentável, e merece o mais veemente repúdio, ver o Sr. Presidente do Governo a tentar ludibriar a opinião pública açoriana, mentindo sobre um pedido de audiência que existe, e menosprezando o real sofrimento de muitas famílias e empresas, que veem as suas vidas destruídas pela teimosia pandémica deste Governo", refere a nota.

"A reiterada opção por medidas restritivas, baseadas em matrizes de análise de risco, que por sua vez se fundamentam exclusivamente na positividade de testes PCR que não determinam a existência de doença ou de efetiva transmissibilidade do vírus, é uma estratégia que está a destruir qualquer possibilidade de retoma económica no concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel e, por arrasto, em toda a região" diz o maifesto.


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