Autor: Lusa / AO online
O juiz Santiago Pedraz ordenou também a detenção dos três militares presumivelmente envolvidos na morte de José Couto para posterior extradição.
José Couso morreu a 8 de Abril de 2003 em Bagdad quando captava imagens a partir do hotel Palestina, onde estava alojado, bem como grande parte dos jornalistas que fizeram a cobertura da guerra do Iraque em 2003.
No início deste mês, o Supremo Tribunal espanhol ordenou à Audiência Nacional a reabertura da investigação sobre a morte do operador de câmara, por considerar que a estratégia bélica, denominada “de impacto e pavor”, consistente com actos como o bombardeamento sobre pessoas e bens protegidos em conflito armado, é penalmente imputável a quem dirigia as operações.
Os disparos do tanque norte-americano que mataram José Couso causaram também a morte de um repórter da agência noticiosa Reuters, Taras Protsyuk.
Os três militares norte-americanos a quem foram imputadas estas acções são o sargento Thomas Gibson, o capitão Philip Wolford e o tenente-coronel Philip de Camp.
O juiz pediu autorização ao Conselho Geral do Poder Judicial para se deslocar ao Iraque, entre Outubro e Novembro próximos, e inspeccionar os locais dos acontecimentos.
José Couso morreu a 8 de Abril de 2003 em Bagdad quando captava imagens a partir do hotel Palestina, onde estava alojado, bem como grande parte dos jornalistas que fizeram a cobertura da guerra do Iraque em 2003.
No início deste mês, o Supremo Tribunal espanhol ordenou à Audiência Nacional a reabertura da investigação sobre a morte do operador de câmara, por considerar que a estratégia bélica, denominada “de impacto e pavor”, consistente com actos como o bombardeamento sobre pessoas e bens protegidos em conflito armado, é penalmente imputável a quem dirigia as operações.
Os disparos do tanque norte-americano que mataram José Couso causaram também a morte de um repórter da agência noticiosa Reuters, Taras Protsyuk.
Os três militares norte-americanos a quem foram imputadas estas acções são o sargento Thomas Gibson, o capitão Philip Wolford e o tenente-coronel Philip de Camp.
O juiz pediu autorização ao Conselho Geral do Poder Judicial para se deslocar ao Iraque, entre Outubro e Novembro próximos, e inspeccionar os locais dos acontecimentos.