Açoriano Oriental
Liga Sagres
Maior goleada do Sporting graças ao "póquer" de Liedson
Quatro golos do avançado luso-brasileiro Liedson permitiram hoje ao Sporting impor-se por 4-0 ao Belenenses, proporcionando ao clube lisboeta a maior goleada na Liga Sagres e a consolidação do quarto lugar, à passagem da 22.ª jornada
Maior goleada do Sporting graças ao "póquer" de Liedson

Autor: Lusa/AO online
Um póquer do avançado Liedson garantiu hoje uma goleada do Sporting sobre o Belenenses, por 4-0, no “derby” lisboeta da 22.ª jornada da Liga portuguesa de futebol, que viu os “azuis” afundarem-se ainda mais na tabela.

Os quatro golos do avançado luso-brasileiro deram o segundo triunfo consecutivo aos “leões” na Liga - além de colocarem fim a uma série de três empates fora de Alvalade - e afundaram ainda mais o adversário que veste de azul, mas que carrega a “lanterna vermelha”, depois do sétimo desaire seguido.

Com esta vitória, o Sporting reduziu para nove pontos a diferença para o FC Porto, terceiro colocado, enquanto os “azuis” voltaram a não aproveitar os deslizes de Vitória de Setúbal e Leixões, 14.º e 15.º classificados, respectivamente, e continuam na cauda da tabela.

Com o suplemento de confiança “injectado” pelos triunfos sobre Everton (3-0), para a Liga Europa, e FC Porto (3-0), na Liga, os “leões” entravam em campo com a motivação em alta, perante um oponente sem motivos para festejar uma caminhada desoladora.

No Sporting, o técnico Carlos Carvalhal viu-se obrigado a trocar o lesionado Daniel Carriço pelo brasileiro Anderson Polga, mantendo, no restante, o mesmo “onze” que venceu ingleses e portistas.

Do lado da formação do Restelo, António Conceição, que não pôde contar com Barge, voltou a operar mudanças na equipa titular e fez entrar Beto, Pelé, Celestino e Yontcha, os dois últimos de regresso após castigo.

Os visitantes entraram mais fortes na partida, com total domínio, e aproveitavam a falta de oposição do meio campo contrário para explanarem o seu futebol, através de trocas rápidas de bola, que soltavam os avançados no centro da defesa belenense.

Por outro lado, o Belenenses não mostrava soluções quando em posse de bola, tentando jogar directo para o brasileiro Lima, mas com os sectores muito afastados, a perda da bola era inevitável, perante a maior pressão dos jogadores sportinguistas.

No entanto, a grande ocasião dos primeiros minutos pertenceu ao avançado “azul”, que respondeu a um cruzamento de Fajardo, mas acabou por cabecear ao lado, quando tinha condições para bater Rui Patrício.

A partir da meia hora de jogo, e mercê do (natural) maior domínio dos “leões”, a formação do Restelo começou a reagir, embora Rui Patrício tenha continuado tranquilo nas redes verde e brancas, enquanto o jogo baixava de qualidade nos últimos minutos do primeiro tempo.

O “capitão” leonino, João Moutinho, deu o mote no início da segunda parte, ao rematar para defesa segura de Bruno Vale, que nada poderia fazer aos 50 minutos, quando Izmailov cruzou para Liedson, que, sozinho ao segundo poste, inaugurou o marcador.

O tento dos visitantes colocou ainda maior pressão sobre um conjunto que hoje em dia vive sob brasas, não admirando um novo revés, 10 minutos depois, com outro golo do ponta de lança luso-brasileiro, aproveitando a confusão na área belenense.

Com o “bis” do número 31 sportinguista e com as alterações, mais arriscadas, efetuadas por António Conceição, os verde e brancos passaram a controlar o jogo a seu bel-prazer, perante um oponente que se afundava cada vez mais.

Praticamente sem oposição que criasse problemas, o Sporting aumentaria a vantagem, nos últimos 10 minutos, novamente pelo 31, que tornava o "derby" lisboeta num autêntico "one man show".

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