Açoriano Oriental
Madeira já deu formação a 1.500 pessoas na área da gestão de calamidades

Cerca de 1.500 pessoas receberam formação em gestão de calamidades entre 2009 e 2019 através do centro de treino da Madeira, em ações que decorreram na região, nos Açores e no continente, indicou esta sexta feira o secretário regional da Saúde.

Madeira já deu formação a 1.500 pessoas na área da gestão de calamidades

Autor: Lusa/Ao online

"Nos últimos anos, temos sentido necessidade de formação e diferenciação nesta área, para responder de forma positiva a todas as catástrofes", disse Pedro Ramos, na abertura da reunião do Medical Response to Major Incidents Disaster (MRMID), que decorre em Machico, zona leste da ilha, e conta com a participação de representantes dos 11 centros de catástrofes que integram a organização.

O Medical Response to Major Incidents Disaster (numa tradução livre, Resposta Médica a Grandes Desastres) foi criado em 2009 pelo sueco Sten Lennquist e está representado na Croácia, França, Itália, Israel, Holanda, Noruega, Eslovénia, Suécia, Reino Unido, Tailândia e Portugal, através do Madeira International Disaster Training Center.

"Já realizámos 18 cursos no país, nove na Madeira e nove no continente e Açores, e já formamos 1.500 pessoas de todas as áreas da proteção civil", indicou o secretário regional da Saúde, que tem a tutela da Proteção Civil.

Nas ações de formação participaram médicos, enfermeiros, assistentes sociais, bombeiros, elementos da PSP e da GNR, funcionários administrativos, sociólogos, psicólogos, técnicos de agências mortuárias, gestores, administradores e autarcas.

"Ou seja, todos aqueles que numa situação de exceção necessitam de saber como é que tem de se articular com a Proteção Civil, que é o chapéu da resposta ao nível nacional", explicou Pedro Ramos, sublinhando que o Madeira International Disaster Training Center dispõe de 25 instrutores na região, 20 nos Açores e 15 no continente.

Sten Lennquist, fundador do Medical Response to Major Incidents Disaster, disse, por seu lado, que a "educação" e o "treino" são fundamentais para dar resposta positiva em situações de calamidade, sejam catástrofes naturais ou atentados terroristas, sobretudo ao nível da "comunicação" e da "coordenação" entre as diversas unidades de socorro.

"Este modelo destina-se a treinar os decisores", vincou.



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