Açoriano Oriental
Luso-canadiano "orgulhoso" de cantar para a rainha
O grupo de música clássica canadiano "The Tenors", ao qual pertence o cantor luso-canadiano Remígio Pereira, voltou esta semana a Inglaterra para uma segunda atuação perante a rainha Isabel II.
Luso-canadiano "orgulhoso" de cantar para a rainha

Autor: Lusa/AO Online

Remígio Pereira, de uma família oriunda de S. Miguel (Açores), nasceu em Boston (Estados Unidos), mas aos três meses de idade emigrou para o Canadá, inicialmente para Otava, mudando-se para Niagara Falls em 2000.

Além de já ter atuado no ano passado durante as comemorações do Jubileu de Diamante de Isabel II, com direito a um chá privado com a rainha no castelo, em Windsor, o cantor referiu o “privilégio” do regresso a Inglaterra, para uma atuação no Palácio de Buckingham.

“A rainha gostou muito da nossa música, e pediu-nos também para cantarmos o ‘Aleluia’ e os hinos do Canadá e de Inglaterra”, referiu.

Para Remígio Pereira, este foi “um dos pontos altos” da sua carreira, que associa à “surpresa”, em 2010, de ter podido cantar ao lado de Celine Dion no programa de Oprah Winfrey.

Os “The Tenors” regressaram na terça-feira a Inglaterra (onde permanecem até domingo) para atuarem no Palácio de Buckingham, tendo atuado no jantar do 26.º aniversário dos Prémios da Sociedade do Duque de Edimburgo.

O cantor declara “orgulho” em ser português e, confessou à agência Lusa, o público até já lhe pede para cantar músicas que se “identificam com o fado”.

O grupo venceu este ano o seu primeiro Juno (prémio da música canadiana).

O grupo já lançou três álbuns, o primeiro, 'Canadian Tenors', foi álbum de platina, o segundo, intitulado 'The Perfect Gift', foi duas vezes platina, e o último, 'Lead Your Heart', que saiu em outubro de 2012, também já é platina, devendo ser lançado ainda este mês em Inglaterra, onde assinaram um contrato com a Decca Records.

Os “Tenors” já deram cerca de 500 espetáculos, encontrando-se atualmente numa digressão que começou em fevereiro, com 75 concertos agendados nos Estados Unidos e Canadá, devendo ainda passar por Portugal, Alemanha, Holanda e Noruega, entre outros países.

Os músicos angariaram já 2,4 milhões de dólares canadianos (1,7 milhões de euros) para ajudar crianças órfãs e necessitadas em África, disse o cantor à Lusa.

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